Amor, de Clarice Lispector: a política anticolonial, as mulheres, os vegetais e o diálogo com as outras artes

Autores

  • Fabrício Lemos da Costa Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202379.71-85

Resumo

RESUMO

O presente artigo pretende refletir sobre a política anticolonial no conto “Amor”, narrativa do livro Laços de família (1960), de Clarice Lispector (1920-1977). Nossa abordagem, tem como perspectiva o diálogo com as artes de mulheres latino-americanas, dando ênfase ao viés do ecofeminismo. Sob este aspecto, o intento do estudo é analisar a presença vegetal como saída de uma visão capitalista, opressora, edipiana, colonial. Neste sistema, veremos que a mulher é inserida numa função, ou seja, em um “destino” que lhe aprisiona, cujo objetivo é a manutenção da ordem, da hierarquia e do poder masculino. Para o desenvolvimento da análise, recorremos às reflexões de Deleuze e Guattari (2011), Nascimento (2012, 2021), Sousa (2000), Shiva (1995), entre outros.

PALAVRAS-CHAVE

“Amor”. Clarice Lispector. Vegetais. Política. Mulher.

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Biografia do Autor

Fabrício Lemos da Costa, Universidade Federal do Pará

Graduado em Letras - Língua Portuguesa - pela Universidade Federal do Pará (2012), Mestre em Letras - Estudos Literários - pela Universidade Federal do Pará (PPGL/UFPA, 2020). Atualmente, é doutorando em Estudos Linguísticos e Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (PPGL/UFPA).

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Publicado

2023-12-05

Como Citar

LEMOS DA COSTA, Fabrício. Amor, de Clarice Lispector: a política anticolonial, as mulheres, os vegetais e o diálogo com as outras artes. Revista Leitura, [S. l.], v. 1, n. 79, p. 71–85, 2023. DOI: 10.28998/2317-9945.202379.71-85. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/13731. Acesso em: 14 ago. 2024.

Edição

Seção

Dossiê de Estudos Literários: Desvairadas para além de 22