A gramatização de uma língua: o caso de Libras

Autores

  • Enézia de Cassia de Jesus, Núbia Rabelo Bakker Faria Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.201758.92-106

Resumo

Neste trabalho, articulamos teoricamente o processo de instrumentalização da Libras com o que aconteceu com às línguas vernáculas durante o Renascimento, quando houve o que Auroux (2014) denomina movimento de gramatização massiva das línguas do mundo. Diferentemente do que ocorreu com os vernáculos europeus, a escassez de material escrito é notória e a “alfabetização” dos surdos brasileiros em língua de sinais é ainda bastante incipiente. Atribuímos esse fato à hegemonia da língua portuguesa, mas levantamos a hipótese de que o aparecimento de novas tecnologias com recurso à imagem com movimento desfavorece a percepção da necessidade de uma escrita entre os surdos. Desenvolveremos nossa reflexão a partir da discussão historiográfica de Auroux (2014) e de autores que tratam da descrição da Libras e da criação e de um sistema de escrita para línguas de sinais, como Capovilla e outros (2001; 2004; 2011; 2013) e Barros (2008; 2015).

 

DOI: 10.28998/2317-9945.2017v1n58p92-106

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Publicado

2018-05-02

Como Citar

NÚBIA RABELO BAKKER FARIA, Enézia de Cassia de Jesus,. A gramatização de uma língua: o caso de Libras. Revista Leitura, [S. l.], v. 1, n. 58, p. 92–106, 2018. DOI: 10.28998/2317-9945.201758.92-106. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/4886. Acesso em: 16 set. 2024.

Edição

Seção

Teorias Linguísticas - Línguas de Sinais