Turismo e ocupações laborais na Região Nordeste do Brasil
uma análise entre os anos de 2012 a 2021
Palavras-chave:
Turismo, Nordeste, Emprego, PandemiaResumo
O turismo apresenta-se como uma atividade relevante à economia devido ao seu efeito multiplicador. Com este artigo busca-se caracterizar o setor turístico e as ocupações na Região Nordeste do Brasil, no período de 2012 a 2021. Para tanto, foram utilizados dados secundários obtidos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Turismo (MTUR), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Ministério da Economia. Observou-se que, que em 2019, a região foi responsável por 27,8% do turismo receptivo do Brasil, os desembarques nacionais foram maioria e que a Argentina e países europeus como Itália, Portugal, Alemanha, França e Holanda foram os principais emissores internacionais em todos os estados nordestinos. Ao analisar as ocupações, constatou-se um crescimento no emprego nas ACTs, de 2012 a 2019, o mercado de trabalho informal supera o mercado formal e as atividades de alimentação, alojamento e transporte terrestre foram os principais responsáveis pelas ocupações formais. As atividades de alimentação e alojamento apresentaram remunerações médias baixas. Analisando o período de janeiro de 2020 a maio de 2021, verificou-se que o setor de turismo foi bastante afetado pela pandemia, com saldo negativo entre admissões e demissões a partir do mês de março de 2020, com pior saldo em abril e que as atividades de alojamento e alimentação foram as mais afetadas. Conclui-se que haverá necessidade de um planejamento de ações do poder público e do setor privado para reduzir os impactos da pandemia no setor de turismo e permitir a recuperação do turismo e geração de empregos
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