A fabricação de doces artesanais enquanto atrativo para o turismo criativo: o caso de São Bartolomeu, Ouro Preto, Minas Gerais.
DOI:
https://doi.org/10.28998/10.28998/RITURritur.V8.N2.A5638pp.250-2695638Palavras-chave:
Culinária mineira, Ouro Preto, Valorização cultural, Turismo gastronômico, Poder Público.Resumo
O crescente interesse dos turistas por uma nova forma de descobrir e experimentar diferentes culturas vem compondo discussões acerca do turismo criativo e suas possibilidades de influenciar pequenas localidades. Tais reflexões giram em torno de evidenciar o protagonismo da população local por meio de experiências genuínas, reverenciando o patrimônio imaterial. Nesse contexto encontra-se São Bartolomeu, distrito rural de Ouro Preto, Minas Gerais, cuja produção de doces artesanais existe tradicionalmente há cerca de 200 anos. Essa arte do saber-fazer doces da localidade vem sendo transmitida de geração em geração até os dias de hoje, sendo registrada como Bem Imaterial Municipal de Ouro Preto. Após este registro, o distrito vem ganhando visibilidade turística através dos eventos gastronômicos, tendo como elemento protagonista o doce da goiabada cascão. Diante desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo discutir possibilidades de manifestação do turismo criativo enquanto atrativo em São Bartolomeu tendo como símbolo principal a fabricação de doces artesanais. Metodologicamente, o trabalho se caracteriza como descritivo-exploratório, juntamente à realização de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Buscou-se, portanto, levantar discussões sobre o turismo gastronômico como propulsor do turismo criativo em pequenas localidades, vislumbrando a preservação da cultura, do patrimônio local e do ambiente rural.
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