Informação clínica no cuidado em saúde
uma análise dos laudos anatomopatológicos do Departamento de Patologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.28998/cirev.2025v12e17633Parole chiave:
informação em saúde, laudo anatomopatológico, Departamento de Patologia, Universidade Federal do Rio Grande do NorteAbstract
O Departamento de Patologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DPAT/UFRN) é reconhecido pela sua excelência acadêmica e pela contribuição significativa aos serviços de saúde, especialmente na área de anatomia patológica. A anatomia patológica desempenha um papel essencial no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de diversas doenças, fornecendo laudos que orientam decisões terapêuticas. Este trabalho é fruto de uma pesquisa realizada no âmbito do mestrado profissional em Ciência da Informação, que investiga o documento laudo anatomopatológico com foco na análise das características e tipologia desses documentos. O objetivo é propor um instrumento para a organização e preservação dos laudos, visando melhorar a gestão da informação e garantir a segurança desses dados, fundamentais tanto para o cuidado médico quanto para futuras pesquisas na área da saúde. A pesquisa envolveu a análise do arquivo de laudos do DPAT/UFRN, além de uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados científicas, como SciELO, Web of Science e Google Acadêmico. Os resultados demonstram que a organização adequada desses documentos, juntamente com a integração dos laudos nos sistemas de saúde, pode melhorar significativamente a acessibilidade e a comunicação entre os profissionais de saúde, promovendo um atendimento médico mais eficiente e colaborativo.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 232 p.
AYRES, José Ricardo de Carvalho Mesquita. Cuidado e reconstrução das práticas de Saúde. Interface – comunicação, saúde e educação, Botucatu, v. 8, n. 14, p. 73-92, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/jNFBpg8J6MzRcBGt5F6B5tn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 jun. 2024.
BELLOTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial, 2002. 120p.
BORGES, F. Q. Gestão da informação no Sistema Único de Saúde. Revista de Administração FACES, Belo Horizonte, v. 13, n. 2, p. 83-98, abr./jun. 2014.
BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1638, de 10 de julho de 2002. Define prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil/D.O.U. nº 153, secção 1, 9/8/02, p. 184-5. Disponível em: https://www.cremers.org.br/pdf/pj/RES_CFM_1638_2002.pdf#:~:text=RESOLU%C3%87%C3%83O%20CFM%20no%201.638%2F2002%20%28Publicada%20no%20D.O.U.%20de,44.045%2C%20de%2019%20de%20julho%20de%201958%2C%20e. Acesso em: 10 jun. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, 2. ed., Brasília, 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Coordenação-Geral da Atenção Especializada. Reforma do Sistema de Atenção Hospitalar Brasileiro. Brasília: Ministério da Saúde, 2004a.
CARVALHO, A. L .B. A gestão da informação em saúde e o município: um estudo sobre municípios que implantaram o Programa Saúde da Família e que estão integrados ao Projeto da Rede Estadual de Informação em Saúde REIS/RNIS-PM. 2004. 163f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, João Pessoa, 2004.
CHIASSON, M. W.; DAVIDSON, E. Pushing the contextual envelope: developing and diffusing IS theory for health information systems research. Information and organization, v.14, p. 155-188, 2004
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL. Prontuário médico do paciente: guia para uso prático. Brasília: Conselho Regional de Medicina, 2006.
CUNHA, M. B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.
DAMJANOV, I.; LINDER, J. Anderson's Pathology. 10. ed. St. Louis: Elsevier, 2016.
DORNELLES, V. G.; SAYAGO, C. W. Terapia comportamental dialética: princípios e bases do tratamento. In: SANTOS, P. L, GOUVEIA, J. P.; OLIVEIRA, M. S. Terapias Comportamentais de Terceira Geração: guia para profissionais. Novo Hamburgo: Synopsis Editora, 2015.
FERREIRA, S. M. G. Sistema de Informação em Saúde: conceitos fundamentais e organização. Oficina de capacitação para docentes do curso de atualização em gestão municipal na área de saúde. Belo Horizonte:NESCON/FM/UFMG, 1999. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2249.pdf. Acesso em: 10 fev. 2022.
MUNDET, J. R. C. Manual de archivística. 7. ed. Madri: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 2008.
PENA, R. F. A. Era da Informação. Mundo educação, 2016. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/era-informacao.htm. Acesso em: 5 set. 2024.
PINTO, V. B.; SOARES, M. E. Informação para a área de saúde: prontuário do paciente, ontologia de imagem, terminologia, legislação e gerenciamento eletrônico de documentos. Fortaleza: Edições UFC, 2010.
RODRIGUES, A. C. Diplomática contemporânea como fundamento metodológico da identificação de tipologia documental em arquivos. 2008. 258 f. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008.
RONDINELLI, Rosely Curi. O Conceito de documento arquivístico frente à realidade digital: uma revisitação necessária. 2011. 270f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto de Arte e Comunicação Social, Instituto Brasileiro em Ciência e Tecnologia, Niterói, 2011. Disponível em: https://www.siarq.unicamp.br/siarq/images/siarq/publicacoes/ preservacao_digital/tese_rondinelli.pdf. Acesso em: 10 jan. 2025.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA (SBP). As normas éticas em laudos histopatológicos. 5. ed. São Paulo: SBP, 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA (SBP). Parecer nº 15, 11 outubro de 2000. Consulta: Descrição Microscópica em Laudo Anatomopatológico. São Paulo, SBP, 2000. Disponível em: https://www.sbp.org.br/pareceres/parecer-15-2000/. Acesso em: 12 jan. 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA. Parecer nº 33. [20--]. Consulta: Tempo exigido para Arquivar os Blocos de Parafina, os Laudos e as Lâminas dos Exames Histopatológicos, Citológicos e Requisições dos Exames. São Paulo, SBP, [20--]. Disponível em: https://www.sbp.org.br/pareceres/parecer-33/. Acesso em: 26 jan. 2025.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Manual de gestão de documentos. Brasília: Cebraspe, 2015. Disponível em: https://www.arquivocentral.unb.br/images/documentos/Manual_de_Gesto_de_Documentos_da_UnB.pdf. Acesso em: 10 jun. 2024.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Developing Health Management Information Systems: a practical for developing countries. Manila: Regional Office for the Western Pacific, 2004.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2025 Os autores são detentores dos direitos autorais e concedem à Ciência da Informação em Revista o direito de publicação simultaneamente disponibilizada de acordo com uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional.
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
A Ciência da Informação em Revista se reserva o direito de realizar, nos originais, verificação da (in)existência de plágio, utilizando, para tanto, o auxílio de software ou outro meio de detecção de plágio em suas diferentes manifestações.
O periodido reserva ainda o direito de realizar, nos originais, alterações de caráter normativo e gramatical, visando à manutenção de padrão, respectivamente, na estrutura e na norma culta da língua adotada.
As provas finais, em nenhum momento, serão enviadas aos autores, sendo diretamente publicadas.
Os originais, em nenhuma circunstância, serão devolvidos aos autores.
A opinião emitida pelos autores é de sua inteira e exclusiva responsabilidade.
Os autores que tiverem seus trabalhos submetidos e publicados concordam que mantêm os respectivos direitos autorais e concedem à Ciência da Informação em Revista o direito de publicação simultaneamente disponibilizada de acordo com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.