Avaliação como signo de qualidade: problematizando as (in)definições nas produções curriculares

Resumo

O artigo objetiva pôr em  discussão o uso de índices de avaliação tomados como indicadores de qualidade e ao mesmo tempo sendo articulados como justificativa para produção de políticas curriculares.Intenta-se problematizar  os usos discursivos  desses índices como marco definidor de qualidade.  Argumenta-se, a  partir de  uma perspectiva discursiva pós-estrutural, numa leitura desconstrutiva da ideia de avaliação como signo de qualidade e que  tomadas como indicadores de qualidade remetem a qualidade como verdade  que busca fixar sentidos de avaliação e, de forma articulada, também de currículo como univocidade e totalização. Defende-se que a avaliação, na passagem entre o constatativo e performático, emergir como acontecimento, em diálogo com Derrida e Bhabha.