INCOMPLETUDE E INACABAMENTO...
Abstract
Os autores tratam dos fundamentos filosóficos e pedagógicos de práticas educativas que consideram a imagem, a cultura e a arte na obra de Paulo Freire. Iniciam com uma apresentação da noção de “boniteza” e mostram seu sentido polissêmico na produção freiriana, bem como a sua ampla implicação temática. A idéia de inacabamento ou incompletude é tomada da Pedagogia da autonomia. É no “ser mais” e não na “boniteza” que os autores exploraram as idéias estéticas de Paulo Freire. Houvesse uma sistematização deste educador, o inacabamento humano estaria em harmonia com o tema do inacabamento da obra estética, mantendo o seu traço ético, e igualmente, sua relação com a idéia de acabamento do conhecimento humano. Em termos da filosofia clássica, seria a harmonização entre antropologia, estética, ética e gnosiologia. É feita uma breve referência à proposta de uma epistemologia da imagem. Considerando a clássica distinção entre a arte e a ciência, os autores fazem uma análise do que chamam de inteligência institucional. Esta objetivaria o deslocamento de nossa atenção para os produtos (ciência e arte) administrados por ela, em prejuízo da produção humana imagética. Analisa a Arte institucionalizada e as Academias científicas. Deste ponto de vista, Museu e Academia são vistos como empreendimentos comuns para obstaculizar a criatividade e a expressão artística humana.Downloads
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