REINVENÇÃO DO EDUCADOR, VISUALIDADE E FANZINAGEM

Autores

  • Elydio dos Santos Neto UNESP

Resumo

Partindo da concepção de Paulo Freire, do ser humano como inacabado e histórico, e considerando-o também como ser imagético, que se constrói e reconstrói a partir da memória e das imagens que consome e cria, defende-se, neste trabalho, a necessidade de que os processos de formação de educadores desenvolvam um programa de educação visual articulado com os estudos sobre processos de constituição da subjetividade e da individualidade nos contextos de nossas condições sociais objetivas. A seguir apresentam-se o desenvolvimento e os resultados de alguns ensaios formativos desta perspectiva realizados com mestrandos em educação. Estes ensaios, constitutivos da pesquisa de campo de um estágio de pós-doutoramento em andamento, assumem a construção autobiográfica, como proposta por Nóvoa e Josso, como ponto de partida e propõem a expressão do trabalho de recriação da memória por meio da elaboração de fanzines: os fanzines autobiográficos ou biograficzines. Os resultados apontam que os fanzines, por serem “livres” de amarras de padrões, são também “libertários” no sentido de permitir uma construção nova, em que o autor se percebe capaz de criar, avançando no processo de humanização e de reinvenção de si mesmo como ser humano e educador.

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Publicado

2010-10-21

Como Citar

NETO, Elydio dos Santos. REINVENÇÃO DO EDUCADOR, VISUALIDADE E FANZINAGEM. Debates em Educação, [S. l.], v. 2, n. 3, 2010. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/59. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos