Paris, Texas, um corpo materno

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202171.45-59

Resumo

Este trabalho propõe uma leitura do filme Paris, Texas, de Wim Wenders a partir do questionamento do estranhamento do protagonista do filme, Travis, diante da sua própria imagem refletida no espelho. O objetivo é relacionar a rejeição da própria imagem, pelo personagem, com sua tendência a se direcionar a locais sem paredes. Para isso, são analisados os conceitos de estádio do espelho, de Jacques Lacan, e de chora semiótica e abjeção de Julia Kristeva. É possível perceber que o protagonista se encontra em uma regressão a um estágio anterior ao eu especular, denominado, por Kristeva, como chora semiótica, em que há uma tendência de retorno ao corpo materno, o qual, no filme, é metonimizado por um lote vago comprado por Travis em Paris, Texas.

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Biografia do Autor

Hêmille Raquel Santos Perdigão, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Bacharela em Letras: Estudos Literários pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Mestranda em Letras: Estudos da Linguagem pela mesma universidade com apoio e financiamento da CAPES.

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Publicado

2021-12-30

Como Citar

PERDIGÃO, Hêmille Raquel Santos. Paris, Texas, um corpo materno. Revista Leitura, [S. l.], n. 71, p. 45–59, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202171.45-59. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/11934. Acesso em: 17 set. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários