Calu, nascedouro da luz: uma análise do conto “Sumidouro”, de Marcelo D’Salete

Autores

  • José Minervino da Silva Neto Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202480.173-191

Palavras-chave:

Cumbe, Marcelo D’Salete, Mulher negra escravizada, Decolonialidade, Interseccionalidade

Resumo

Este artigo analisa o conto “Sumidouro”, presente na obra Cumbe, uma narrativa gráfica de autoria de Marcelo D’Salete. Nesta análise, acompanho a trajetória de dor e de luta da protagonista Calu, uma mulher negra escravizada e violentada pelo poder patriarcal no contexto do Brasil colonial. Com uma abordagem decolonial e interseccional, pretendo demonstrar como a autoria reconfigura a imagem da mulher negra tantas vezes degenerada pelo racismo e pela presença do “mito da democracia racial brasileira” na literatura. Para tanto, verificarei o percurso das dores de Calu na escuridão do regime escravista e a sua subversão em luz e resistência que apontam para uma utopia forjada no seio da rebeldia negra.

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Biografia do Autor

José Minervino da Silva Neto, Universidade Federal de Alagoas

Mestrado em Letras e Lingüística pela Universidade Federal de Alagoas, Brasil(2020). Assistente em Serviços de Educação da Universidade Estadual de Alagoas , Brasil

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Publicado

2024-04-20

Como Citar

MINERVINO DA SILVA NETO, José. Calu, nascedouro da luz: uma análise do conto “Sumidouro”, de Marcelo D’Salete. Revista Leitura, [S. l.], n. 80, p. 173–191, 2024. DOI: 10.28998/2317-9945.202480.173-191. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/16247. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários

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