Uma pedagogia dos gêneros orais para a educação infantil

Autores

  • Evangelina Maria Brito de Faria Universidade Federal da Paraíba
  • Marianne C. B. Cavalcante Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.200842.267-283

Resumo

Pesquisas recentes têm colocado em
relevo a necessidade do ensino dos gêneros orais
nas instituições escolares. Esse assunto ainda
tem um toque de novidade nos livros didáticos e,
principalmente, entre os professores que atuam
na Educação Infantil. Ao analisarmos algumas
aulas gravadas na pré-escola, percebemos que
a oralidade ainda é vista como um meio para a
aquisição da escrita e tem como única estratégia
para o seu desenvolvimento o momento da roda,
em que alguns alunos falam do que aconteceu no
dia anterior ou contam histórias. As perguntas que
nortearam nosso artigo foram: a oralidade deve ser
encarada como objeto autônomo de trabalho escolar
já na Educação Infantil? Os gêneros orais respondem
metodologicamente ao trabalho com a oralidade?
Para tentar responder, partiremos inicialmente da
visão do Referencial para a Educação lnfantil sobre
esse assunto e, com base nas teorias aquisicionais e
nos pressupostos teóricos de Marcuschi (2002) e de
Schneuwly (2004), analisaremos dados coletados no
pré-escolar, apontando os gêneros como metodologia
para o ensino do oral já na Educação Infantil.

 

DOI: 10.28998/0103-6858.2008v2n42p267-283

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Publicado

2019-02-25

Como Citar

DE FARIA, Evangelina Maria Brito; CAVALCANTE, Marianne C. B. Uma pedagogia dos gêneros orais para a educação infantil. Revista Leitura, [S. l.], v. 2, n. 42, p. 267–283, 2019. DOI: 10.28998/2317-9945.200842.267-283. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/7164. Acesso em: 16 set. 2024.