Projetos poéticos e a linguagem romanesca modernista
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202379.33-43Abstract
O objetivo deste texto consiste em delinear discussões em torno da Semana de Arte Moderna de 1922 e de suas implicações na instituição do romance moderno brasileira. Se esse gênero literário não foi o carro-chefe da exposição de 22, por que ainda se fala tanto da importância do romance em relação a esta semana? Se não houve exatamente lançamentos nos três dias da “semana”, haveria sentido falar no peso que o evento trouxe para o romance? A pergunta é retórica. Mas o que de novo poderíamos trazer a esse respeito, então? Talvez fazer um panorama, mesmo que provisório e, claro, arbitrário – e o que caberia em tão poucas páginas – do que se andava publicando em outros lugares. Para este esforço, foram acionados teóricos e estudiosos que problematizam os discursos e as ideias difundidas acerca da Semana de 22. Além disso, toma-se algumas obras da literatura moderna brasileira com o propósito de ilustrar o que aqui se discute.