A representação do objeto museológico em exposição virtual: análise da fotografia histórica no Google Cultural Institute

Autores

  • Lígia Maria Arruda Café Doutora em Linguística pela Université Laval, Canadá. Professora da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
  • Renata Cardozo Padilha

Palavras-chave:

Objeto museológico. Fotografia histórica. Organização da Informação. Exposição virtual. Google Cultural Institute.

Resumo

Pela ótica da Organização da Informação, reflete-se acerca da representação do objeto museológico presente nas exposições virtuais do Google Cultural Institute. Mais especificamente, opta-se pela fotografia histórica exibida nas exposições virtuais “Nelson Mandela: anos presidenciais (1994-1999)” e “Hood’s Sydney Harbour (1900-1950)”, do projeto Momentos Históricos, disponibilizadas pelo Gooogle Cultural Institute. Nesta linha de pensamento, questiona-se sobre como o objeto museológico é representado no meio virtual? E se sua descrição em exposições virtuais de museus estaria atendendo as necessidades informacionais do pesquisador? Do ponto de vista metodológico, aplica-se na análise dos dados a proposta de metadados para descrição de fotografia histórica de Padilha e Café (2014). O objetivo é discutir sobre quais metadados são importantes para compor a ficha de catalogação do Google Cultural Institute de modo a aprimorar o acesso aos objetos museológicos, neste caso a fotografia histórica, evidenciando a representação voltada para o contexto virtual e de pesquisa. Os resultados mostram principalmente que na representação da fotografia histórica das exposições virtuais analisadas a) adota-se uma quantidade pequena de metadados, oferecendo poucos pontos de acesso ao objeto museológico, b) verifica-se um baixo índice de metadados comuns nas duas exposições, o que pode prejudicar a interoperabilidade entre as Instituições parceiras, bem como o acesso e recuperação, c) explora-se pouco as potencialidades de descrição e relacionamento de dados ofertadas pelo meio digital, deixando de adotar metadados considerados essenciais a descrição de objetos disponibilizados na web. Os resultados nos levam a concluir que para que as exposições virtuais minimizem as perdas de informação, é preciso que as instituições detentoras de acervo se preocupem em organizar sistematicamente o mesmo, observando as especificidades típicas resultantes das transformações sofridas pelo objeto museológico na passagem do meio físico para o digital. 

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Biografia do Autor

Lígia Maria Arruda Café, Doutora em Linguística pela Université Laval, Canadá. Professora da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.

Doutora em Linguística pela Université Laval, Canadá.

Professora da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

07-10-2015

Como Citar

Maria Arruda Café, L., & Cardozo Padilha, R. (2015). A representação do objeto museológico em exposição virtual: análise da fotografia histórica no Google Cultural Institute. RITUR - Revista Iberoamericana De Turismo, 5, 120–141. Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/ritur/article/view/2012

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