O artesanato do Vale Sanfranciscano e seu potencial para o turismo de experiência

Autores

  • Regina Celeste de Almeida Souza Universidade Salvador - UNIFACS
  • Natalia Silva Coimbra de Sá Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Gisele das Chagas Costa GPTURIS/UNIFACS

Palavras-chave:

Artesanato, Cultura, Rio São Francisco, Turismo, Território

Resumo

Possibilidades para o desenvolvimento local sustentável no Vale Sanfranciscano podem se dar através da atividade do artesanato, que prima pela diversidade, qualidade e valorização de aspectos da cultura local. Nesse sentido, o presente artigo busca destacar a importância do artesanato e sua potencialidade como produção associada ao turismo de experiência no território do Vale Sanfranciscano, além de verificar as transformações e permanências ocorridas ao longo das últimas décadas e que vêm afetando as populações ribeirinhas, as suas culturas e territorialidades. Como metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica, documental e trabalho de campo com registros fotográficos e aplicação de entrevistas, estas realizadas através das Expedições no período compreendido entre 2007-2013 em áreas do médio, submédio e baixo São Francisco. O artesanato nos locais visitados apresenta-se em diferentes níveis de organização, através do trabalho familiar, associações, cooperativas, com assessoramento de pastorais, órgãos governamentais, instituições religiosas além de ONGs. Por outro lado, muitos artesãos que trabalham como autônomos poderiam buscar novas formas de organização com fins de maior valorização de seu trabalho. A prática do artesanato no Vale Sanfranciscano, se bem estruturado, poderá atrair visitantes interessados em experiências significativas que agreguem valor a tal prática social, com benefícios mútuos para a comunidade receptora e o turista, favorecendo o efetivo desenvolvimento local.

Biografia do Autor

Regina Celeste de Almeida Souza, Universidade Salvador - UNIFACS

Pós-doutora pela Université de Toulouse II (França) e pelo Centre d’Etudes Techniques de l’Équipement de Lyon, França. Doutora em Geografia pela Universidade de Rouen, França. Graduada em Geografia pela Universidade Federal da Bahia e em História pela Universidade Católica do Salvador. Professora Titular do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional e Urbano da Universidade Salvador. Líder do Grupo de Pesquisa em Turismo e Meio Ambiente (GPTURIS) vinculado ao PPDRU/UNIFACS.

Natalia Silva Coimbra de Sá, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Pós-doutora pelo Institute of Latin American Studies da Columbia University em Nova Iorque (EUA). Doutora pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia, com estágio de doutorado no exterior na Columbia University (Nova Iorque, EUA). Graduada em Turismo pela Universidade Salvador. Professora no Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia - Campus Salvador. Vice-líder do Grupo Multidisciplinar Sociedade Solidária, Espaço, Educação e Turismo (SSEETU/UNEB). Membro do grupo de pesquisa Espetáculos Culturais e Sociedade (ECUS/UFBA). Membro do grupo de pesquisa Turismo e Meio Ambiente (GPTURIS/UNIFACS).

Gisele das Chagas Costa, GPTURIS/UNIFACS

Doutora em Desenvolvimento Regional e Urbano pelo Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Salvador. Graduada em Geografia pela Universidade Federal da Bahia. Professora de cursos de graduação e pós-graduação lato e stricto sensu em Salvador. Membro do grupo de pesquisa Turismo e Meio Ambiente (GPTURIS/UNIFACS)

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Publicado

2018-05-14

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Artigos

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