A VALORIZAÇÃO EDUCATIVA DOS SABERES DAS MULHERES MAIAS PARA PEQUENAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SUSTENTÁVEIS
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2015v7n13p01Resumen
Este artigo ilustra uma experiência de Educação de Adultos envolvendo um grupo de mulheres de uma comunidade indigena Maia da Guatemala, e pretende demonstrar como a ação de desenvolvimento local deve ser acompanhada de intervenções de formação que coenvolvem também e sobretdo a faixa mais frágil da população. Uma educação que quer incidir sobre processos de inclusão deve necessariamente partir do que as pessoas são e podem fazer, para prosseguir depois com a definição de itinerários existenciais e profissionais capazes de desenvolver plenamente a capacidade dos participantes. No caso aqui apresentado, a atividade educativa segue uma lógica de inclusão formativa de um grupo de mulheres maya, orientada para a criação de nós de comunicação, redes cognitivas, emocionais e motivacionais e que, a partir de exploração de seus conhecimentos e habilidades, move-se para a construção de novos conhecimentos úteis para encontrar soluções inovadoras para melhorar as suas condições de vida. As mulheres Maias da Guatemala, de fato, sofrem as formas de exclusão perpetradas por uma das empresas fortemente racistas e sexista, produto das transformações decorrentes dos processos de globalização, a origem das fraturas nas relações sociais da comunidade, da perda e o desconhecimento dos saberes tradicionais.
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