GENÉTICA FORENSE

UMA ABORDAGEM DIDÁTICA NA SALA DE AULA

Abstract

A genética forense é empregada principalmente na identificação de pessoas, seja em testes de paternidade ou ao esclarecer dúvidas sobre a participação de um suspeito em um crime. Com a extensa abordagem dessas metodologias em programas televisivos como novelas, filmes e diversos seriados, este assunto passou a ser popularizado, mas sem o real conhecimento da técnica e sua aplicação, recebendo o nome de “Efeito SCI”. Esse tema é abordado no ensino médio, porém, existem poucas atividades práticas com este enfoque, pois o custeio de um laboratório de biologia molecular é muito alto. Esta experiência de sala de aula teve por objetivo apresentar na aula de genética, uma simulação da aplicação da biologia molecular com materiais de baixo custo. A preparação da aula constou de um boneco simulando um crime, extração de DNA caseira com bochecho de água com sal e precipitação de material genético com álcool. Em seguida foi utilizado um gel de eletroforese feito com Ágar-ágar em cuba de acrílico com fonte elaborada pelos alunos do curso de eletrônica do Instituto Federal de Alagoas. Para as amostras foram utilizados corantes alimentícios simbolizando o DNA tanto da cena do crime, como de três suspeitos. Ao final do experimento, um dos suspeitos teve o mesmo padrão de bandas da cena do crime. A demonstração dos procedimentos técnicos facilitou o aprendizado, retirou dúvidas de como são realizadas as análises de DNA e despertou o senso crítico do que é coerente ou não através das análises forenses.