Entre a senzala e a casa-grande: a (re)produção de uma memória (ou discursos?) híbrida (os)
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202066.201-215Palavras-chave:
História, Narrativa Museológica, Discurso, Memória.Resumo
Filiadas à perspectiva da Análise de Discurso, questionamos, no presente trabalho, o que é dito/mostrado e circula como memória em (dis)curso no Museu Visconde de Guarapuava, destacando nele as ruínas da senzala, entendendo ser essa materialidade um lugar de história/memória, que constitui a narrativa museológica na/da cidade. Agregamos, também, o discurso dos historiadores que, sob nosso ponto de vista, vai na contramão do contexto socio-histórico da época, escapando/invalidando as evidências pelo trabalho da língua na história. Destacamos as relações de trabalho estruturadas pela dominação e pela exploração, num movimento contraditório: por um lado ressoa a memória da escravidão e por outro se produz seu esquecimento. Saturação e falta são indícios de que, como discursividade, a escravidão em Guarapuava, (re)produz efeitos de sentidos sobre o museu, sobre a cidade e sobre os sujeitos que a constituem, no atravessamento da história, na e pela língua.Downloads
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Publicado
2020-12-12
Como Citar
VENTURINI, Maria Cleci; LACHOVSKI, Marilda Aparecida; CANALLI, Maria Lucimar. Entre a senzala e a casa-grande: a (re)produção de uma memória (ou discursos?) híbrida (os). Revista Leitura, [S. l.], n. 66, p. 201–215, 2020. DOI: 10.28998/2317-9945.202066.201-215. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/10776. Acesso em: 19 dez. 2024.
Edição
Seção
Estudos Linguísticos