Z. Harris: a imperfeição e o acesso à língua

Autores

  • Núbia Rabelo Bakker Faria Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.201759.204-218

Palavras-chave:

fala, segmentação, unidades linguísticas, imperfeição, input

Resumo

A segmentação das cadeias da fala em unidades linguísticas levanta problemas centrais para uma abordagem inatista ou não-inatista de aquisição de linguagem. Para tratar das formas de acesso à língua através da fala, Z. Harris em Structural linguistics volta-se para a definição, distribuição e ocorrência das unidades linguísticas, assim como para a demarcação de limites entre elas. O testemunho da falha na realização da unidade terá no método função residual, porém significativa para a comprovação da correta segmentação: a falha mostra-se regida por restrições que operam na língua. Opondo-se a Harris, a imperfeição do input foi tomada por Chomsky como argumento lógico para a hipótese inatista, inaugurando a Gramática Gerativa e demarcando um espaço de teorização para a área da aquisição de linguagem. O que veio a ser qualificado de imperfeito por Chomsky mostra-se, na linguística de Harris, via de acesso à língua de outrem.

 

DOI: 10.28998/2317-9945.2017v2n59p204-218

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Biografia do Autor

Núbia Rabelo Bakker Faria, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Brasília (1983), mestrado e doutorado em Letras e Lingüística pela Universidade Federal de Alagoas (1997/2001). Atualmente é professora ativa permanente, Associado 3, da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Aquisição de Linguagem, Teoria Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: aquisição de linguagem oral e escrita, teorias linguísticas e estudos saussurianos. Desde novembro de 2010, exerce a função de Tutora do PET-Letras da Ufal. É membro do GT Estudos Saussurianos da Anpoll.

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Publicado

2018-05-18

Como Citar

FARIA, Núbia Rabelo Bakker. Z. Harris: a imperfeição e o acesso à língua. Revista Leitura, [S. l.], v. 2, n. 59, p. 204–218, 2018. DOI: 10.28998/2317-9945.201759.204-218. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/3062. Acesso em: 18 nov. 2024.

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