Turismo e Observação de espécies em Parques Urbanos: a percepção dos visitantes sobre o aquário Jacques Huber do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi – Belém (PA)
Palabras clave:
Aquário, Jacques Huber, Turismo, Amazônia, MuseuResumen
O turismo de observação é um segmento do ecoturismo voltado à contemplação do ambiente natural ou um de seus elementos, tais como aves, mamíferos e relevo. Com relação à observação de fauna, o aquário é um dos importantes ambientes na contemplação da ictiofauna, assim como é um espaço propício ao lazer e à Educação Ambiental (EA). O Aquário Jacques Huber (AJH) do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) está localizado em Belém (PA) e possui várias espécies aquáticas e répteis da Amazônia adequados para o turismo de observação. Inaugurado em 1911, é considerado o mais antigo aquário público do Brasil. O objetivo deste artigo foi identificar a percepção dos visitantes acerca do espaço, bem como sua acessibilidade, sinalização, climatização e infraestrutura, como também se o mesmo se constituiem um canal de EA e o perfil de seus visistantes. Além da pesquisa bibliográfica, aplicou-se 157 questionários semiestruturados e fechados, no período de março a maio de 2019 com enfoque qualiquantitativo, cujo resultado o classificou como excelente. Entretanto, o público apontou a necessidade de mais monitores para fortalecer a perspectiva educativa do espaço. Concluiu-se, portanto, que o AJH possui uma estrutura acessível aos seus visitantes, porém há a necessidade de percebê-lo enquanto local de educação e de conhecimento informal, através de um sistema de monitoria mais consolidado e eficaz.
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