Turismo e Observação de espécies em Parques Urbanos: a percepção dos visitantes sobre o aquário Jacques Huber do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi – Belém (PA)

Autores

  • Fabrício Lemos de Siqueira Mendes Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Lillian Souza Universidade Federal do Pará – UFPA
  • Helena Barbosa Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP)

Palavras-chave:

Aquário, Jacques Huber, Turismo, Amazônia, Museu

Resumo

O turismo de observação é um segmento do ecoturismo voltado à contemplação do ambiente natural ou um de seus elementos, tais como aves, mamíferos e relevo. Com relação à observação de fauna, o aquário é um dos importantes ambientes na contemplação da ictiofauna, assim como é um espaço propício ao lazer e à Educação Ambiental (EA). O Aquário Jacques Huber (AJH) do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) está localizado em Belém (PA) e possui várias espécies aquáticas e répteis da Amazônia adequados para o turismo de observação. Inaugurado em 1911, é considerado o mais antigo aquário público do Brasil. O objetivo deste artigo foi identificar a percepção dos visitantes acerca do espaço, bem como sua acessibilidade, sinalização, climatização e infraestrutura, como também se o mesmo se constituiem um canal de EA e o perfil de seus visistantes. Além da pesquisa bibliográfica, aplicou-se 157 questionários semiestruturados e fechados, no período de março a maio de 2019 com enfoque qualiquantitativo, cujo resultado o classificou como excelente. Entretanto, o público apontou a necessidade de mais monitores para fortalecer a perspectiva educativa do espaço. Concluiu-se, portanto, que o AJH possui uma estrutura acessível aos seus visitantes, porém há a necessidade de percebê-lo enquanto local de educação e de conhecimento informal, através de um sistema de monitoria mais consolidado e eficaz.

Biografia do Autor

Fabrício Lemos de Siqueira Mendes, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestrado em Zoologia pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Realizou Estágio Doutoral no Museu Nacional de História Natural de Lisboa (MNHN) e no Museu Zoológico de História Natural (MZHN) da Universidade de Coimbra, em Portugal. Possui Doutorado em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da UFPA. Realizou Estágio Pós-Doutoral na Evangelische Hochschule (Freiburg in Breisgau, Alemanha) pela CAPES/DAAD. Participa como pesquisador no Grupo de Pesquisa: Biodiversidade, Gestão dos Recursos Naturais e Sociedade no Escudo das Guianas, da UFPA. Atualmente é Professor e Pesquisador da Faculdade de Turismo (FACTUR) do Instituto de Ciências Sociais e Aplicada (ICSA) da UFPA. Tem experiência na Docência do Ensino Superior em Ecoturismo, Biologia Geral e Educação.

Lillian Souza, Universidade Federal do Pará – UFPA

Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Pará

Helena Barbosa, Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP)

Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Pará (1986), Licenciada Plena em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (1991), Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (1993), Especialista em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas pelo Naea UFPA, Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (2000) e Doutora em Desenvolvimento Sócio-Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido do NAEA/UFPA (2009). É membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), desde 2017, ocupando a cadeira nº 60.

Referências

ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

ARAÚJO, M.;ISAYAMA, H. F. As fronteiras entre lazer e turismo. In: ISAYAMA, H. F; . OLIVEIRA, L. M. F.; SOUZ, T. R.; SILVA, S. R. (Orgs.). Coletânea do X Seminário O Lazer em DebateBelo Horizonte: UFMG/DEF/CELAR, 2009. p. 145-150.

BALON, E. K. Origin and domestication of the wild carp, Cyprinus carpio: from Roman gourmets to the swimming flowers. Aquaculture, 129 (1), p. 3-48, 1995.

BARRETTO, M. Turismo, políticas públicas e relações internacionais. Campinas, SP: Papirus, 2003.

BENTZ, J.; LOPES, F.; CALADO, H.; DEARDEN, P. Enhancing satisfaction and sustainable management: whale watching in the Azores. Tourism Management, 54, p. 465-476, 2016.

BONATTO, I. T.; MAINARDES, D.; MENDES, J. M.;SILVA, M. C. Práticas de educação ambiental em espaços públicos da cidade de Curitiba PR. Revista Educação & Tecnologia, 13, p. 1-13, 2013. Disponivel em: http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/revedutec-ct/article/view/1710/1250. Acesso em: 27 mai. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa de Turismo nos Parques. Brasília: MMA/ICMBio/Embratur, 2008.

BRUMATTI, P. N. M. O papel do turismo de observação da vida selvagem para a conservação da natureza. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, 6(4), p.191-206, 2013. Disponivel em: https://www.researchgate.net/publication/334177135_O_papel_do_turismo_de_observacao_da_vida_selvagem_para_a_conservacao_da_natureza. Acesso em: 07 jul. 2020.

BRUNNER, B. The ocean at home: an illustrated history of the aquarium. New York: Princeton University Press, 2005.

CAVALCANTE, P. B. O Herbário do Museu Goeldi. Belém: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Museu Paraense Emílio Goeldi, 1984.

COE, C. M.; ARAUJO, R. C. P. Análise da sustentabilidade da cadeia produtiva de peixes ornamentais na Região Metropolitana de Fortaleza-CE. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 48, 2010, Campo Grande Anais [...]. Campo Grande. Disponivel em: http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/3760/1/2010_eve_cmcoe.pdf. Acesso em 20 jul 2020.

CUNHA, O. R. Jacques Huber (1867-1914). Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. Hum., Belém, 4(3), set/dez, p. 489-502, 2009. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegch/v4n3/v4n3a10.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973.

FARIAS, G. B. A observação de aves como possibilidade ecoturística. Revista Brasileira de Ornitologia, 15(3), 474-477, 2007.

FERRAZ, J. D., et al. Aquarismo “jumbo”: representa um potencial para introdução de espécies no Brasil? Oecologia Australis, 23(3), 519-535, 2019. Disponivel em: https://doi.org/10.4257/oeco.2019.2303.11. Acesso em: 20 jul. 2020.

FURTADO, V. Acessibilidade é desafio para o desenvolvimento do turismo paraense. O Liberal. 27.10.2019. Disponivel em: https://www.oliberal.com/para/acessibilidade-e-desafio-para-o-desenvolvimento-do-turismo-paraense-1.207193. Acesso em: 27 maio. 2021.

GELLER, I. V. Aquarismo no Brasil: do simples ao complexo e o descarte de espécies não nativas. BSBI, 131, p.33-52, 2020. Disponivel em: https://www.sbi.bio.br/images/sbi/boletim-docs/2020/marco_131.pdf. Acesso em: 20 jul. 2020.

GUEDES, N. L. S.;LEÃO, R. M. Elementos para análise da sinalização de pontos turísticos. GRAPHICA, p.1-9, 2007. Disponivel em: http://www.exatas.ufpr.br/portal/docs_degraf/artigos_graphica/ELEMENTOSPARA.pdf. Acesso em 27 mai. 2021.

GURJÃO, L. M. Legislação brasileira aplicada ao aquarismo marinho: a torre de babel ornamental. Labomar – Arquivo de Ciências do Mar, Fortaleza, 51(1), p.130-139, 2018. Disponivel em: http://www.periodicos.ufc.br/arquivosdecienciadomar/article/view/19328. Acesso em: 20 jul 2020.

HOYT, E.; IÑÍGUEZ, M. Estado del avistamiento de cetáceos en América Latina. Chippenham, Inglaterra: WDCS, 2008.

IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. São Paulo: Pioneira, 2001.

KISLING JUNIOR., V. N. Old collection sand menageries. In: KISLING JUNIOR, V. N. (Ed.). Zoo and aquarium history: ancient animal collections to zoological gardens. Boca Raton: CRC Press, 2001, p. 1-48.

LACERDA, L. L. L. Interface turismo-lazer: encontros e desencontros. SEMINÁRIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO, 4, 2007, São Paulo. Anais [...]. São Paulo. Disponivel em: https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/4/150.pdf. Acesso em: 08 jul. 2020.

LAGE, B. H. G. Economia do turismo. São Paulo: Atlas, 2001.

LOUV, R. Last child in the woods: saving our children from nature deficit disorder. Chapel Hill: Algonquin Books, 2008.

MANSINA, R. Introdução ao estudo do turismo: conceitos básicos. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002.

MARUJO, N. O estudo de caso na pesquisa em turismo: uma abordagem metodológica. Turismo: Estudos & Práticas, Mossoró/RN, 5(1), p. 113-128, 2016. Disponivel: http://periodicos.uern.br/index.php/turismo/issue/view/139. Acesso: 08 jul. 2020.

MCFARLANE, B. L.; BOXAL, P. C. Paricipation in wildlife conservation by birdwatchers. Humans Dimensions of Wildlife, 1(3), p.1-14, 1996.

MECCA, M. S.; GEDOZ, M. G. A. Covid-19: reflexos no turismo. Rosa dos Ventos: Turismo e Hospitalidade, 12(3), p. 1-5, 2020 Disponivel em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/8902. Acesso em: 08 mai. 2021.

MEDEIROS, F. L. F.;ALBUQUERQUE, L. A Apa da Baleia Franca e o turismo de observação de baleias embarcado (Tobe): sustentabilidade ou exploração animal? Revista de Biodireito e Direito dos Animais, Minas Gerais, 1(2), p.30-53, 2015. Disponivel em: https://www.indexlaw.org/index.php/revistarbda/article/view/17. Acesso em: 20 jul. 2020.

MINTZER, V. J. et al. Effect of illegal harvest on apparent survival of Amazon River dolphins (Inia geoffrensis). Biological Conservation, 158, p.280-286, 2013.

MONACO, J. Observação de aves é nicho em franco crescimento no Brasil, 2019. Disponivel em: www.panrotas.com.br/mercado/eventos/2019/11/observacao-de-aves-e-nicho-em-franco-crescimento-no-brasil_169322.html#:~:text=Apenas%20em%202019%2C%20foram%20realizados,100%20mil”%2C%20afirma%20Carvalho. Acesso em: 20 jul. 2020.

MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. Aquário Jacuqes Huber, s.d. Disponível em: https://www.museu-goeldi.br/assuntos/visitacao/aquario-jacques-huber-1. Acesso em: 08 mai. 2021.

PAIVA, M. F. S. Técnicas de aquarismo em aquários públicos: desenvolvimento de novas técnicas. Relatório de estágio para obtenção do grau de Mestre em Aquacultura. Leiria: Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, Instituto Politécnico de Leiria, 2011. Disponivel em: https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/586/1/Mestrado%20em%20Aquacultura_%20Miguel_Paiva.pdf. Acesso em: 07 jul. 2020.

PANOSSO NETTO, A. O que é turismo. São Paulo: Brasiliense, 2010.

PARÁ. Belém da Saudade: a memória de Belém do início do século em cartões-postais (2ª ed.). Belém: SECULT. 1998. Disponivel em: https://fauufpa.files.wordpress.com/2015/03/belc3a9m-da-saudade.pdf. Acesso em 15 mar. 2020.

PIVATTO, M. A. C;, SABINO, J.; FAVERO, S. ; MICHELS, I. L. (2007). Perfil e viabilidade do turismo de observação de aves do Pantanal Sul e Planalto da Bodoquera (Mato Groso do Sul) segundo interesse dos visitantes. Revista Brasileira de Ornitologia, 15(4), p. 520-529, 2007.

PIVETTA, M.Ilha de calor na Amazônia. Pesquisa FAPESP, 200, out. 2012. Disponivel em: https://revistapesquisa.fapesp.br/ilha-de-calor-na-amazonia/. Acesso em: 27 mai. 2021.

PLÁCIDO, R. A. A.. Viabilidade prática de observação de aves em unidades de conservação da Amazônia: um estudo de caso da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Japim- Pentecoste, município de Mâncio Lima, Acre. , 2017, 79 f. Dissertação (Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia (GAP)) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus,2017 .

RIBEIRO, F. A. S.; CARVALHO UNIOR, J. R.; FERNANDES, J. B. K;, NAKAMURA, L. . Comércio brasileiro de peixes ornamentais. Panorama da Aquicultura, 110, p. 54-59, 2008. Disponivel em: https://www.researchgate.net/profile/Jaime-Carvalho-Junior/publication/313904504_Comercio_Brasileiro_de_Peixes_Ornamentais/links/58b4780daca2725b541c39df/Comercio-Brasileiro-de-Peixes-Ornamentais.pdf. Acesso em: 12 jul. 2020.

ROCHA, T. F. S. Refletindo sobre memória, identidade e patrimônio: as contribuições do programa de Educação Patrimonial do MAEA-UFJF. ENCONTRO REGIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HISTÓRIA/ANPUH-MG, 18, 2012, Mariana. Anais [...]. Mariana, UFMG. Disponivel em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/24/1340766055_ARQUIVO_Artigo-Anpuh.pdf. Acesso em: 26 mai. 2021.

SANJAD, N. Emílio Goeldi (1859-1917): aventura de um naturalista entre a Europa e o Brasil. Rio de Janeiro: EMC, 2009.

SANTOS, L. C.; GALLON, V. P.; VIRGA, R. H. P. Educação ambiental realizada no Aquário Acquamundo, Guarujá. Revista Ceciliana 1(2), p.57-61, 2009. . Disponivel em: https://sites.unisanta.br/revistaceciliana/edicao_02/2-2009-57-61.pdf. Acesso em: 07 jul 2020.

SCOPEL, J. M.; SCHNEIDER, V. E.; VILLAS-BOAS, V.; CAVALLI, G. L. O aquarismo na escola: conhecer para preservar os ecossistemas aquáticos. In: MACHADO, C. P. (Org.). Ensino de ciências: práticas e exercícios para a sala de aula . Caxias do Sul: Educs, 2017, p. 86-96.

SILVA JUNIOR., J. M.;SILVA, F. L. Importância econômica do turismo de observação de golfinhos no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha no ano de 2007. ENCONTRO NACIONAL SOBRE CONSERVAÇÃO E PESQUISA DE MAMÍFEROS AQUÁTICOS, 5, 2008, São Vicente. Anais [...]. São Vicente, São Paulo.

SILVA, S.; CARVALHO, P. O turismo de jardins em Portugal: realidade ou utopia? Uma análise aos tours de jardins no país. Turismo e Desenvolvimento, 4(21/22), p. 447-458, 2014. Disponivel em: https://www.researchgate.net/publication/311426946_O_turismo_de_jardins_em_Portugal_realidade_ou_utopia_Uma_analise_aos_tours_de_jardins_no_pais. Acesso em: 22 jul.2020.

SILVA, L. A. F.; MORTZ, T.; CAMARA, M. G.; SIGNORETTI, A.). Turismo de observação de cetáceos no litoral sul do Rio Grande do Norte, Brasil. Turismo e Desenvolvimento, 4(21/22), p.423-436, 2014. Disponivel em: http://each.usp.br/turismo/publicacoesdeturismo/ref.php?id=49385. Acesso em: 20 jul.2020.

SILVA, F. S.; SANTOS, S. D. F.;TERÁN, A. F. O Jardim Zoológico do CIGS: um espaço estratégico para despertar a sensibilização ambiental. REAMEC, Cuiabá, 7(2), p. 280-292, 2019. Disponivel em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/8724. Acesso em: 18 ago. 2020.

SOUZA, G. R. S. A ictiofauna de um riacho costeiro em Cananeia-SP: composição, história natural e seu uso na implementação de atividade de turismo sustentável, 2019 101f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade de Ambientes Costeiros), Universidade Estadual Paulista, São Vicente., 2019.Disponivel em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/181444. Acesso em: 20 jul. 2020.

STAMBUK, G. K. U. Oceanário de Florianópolis. Monografia (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo), 2019, 116f. Universidade do Sul de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Disponivel em: https://www.riuni.unisul.br/handle/12345/9432. Acesso em: 18 ago. 2020.

Downloads

Publicado

2022-06-29

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.