Inclu-ação

a inclusão na educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2022v14n36p108-134

Palavras-chave:

Epistemologia da complexidade, Educação especial., Educação inclusiva., Educação básica., Processo pedagógico.

Resumo

A “Inclu-Ação” na perspectiva da inclusão na educação básica, nos remete a uma tomada de consciência sobre nosso compromisso e responsabilidade da pessoa professor com a pessoa estudante. Nessa direção, tomou-se como pergunta de pesquisa: que elementos formam parte do processo pedagógico na perspectiva da educação inclusiva na Educação Básica nutridos pelo pensamento complexo? Assim, objetiva-se apresentar o processo pedagógico na perspectiva da educação inclusiva na Educação Básica nutridos pelo pensamento complexo, realizado em uma escola de ensino médio em Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa de estudo de caso apoiada na pesquisa documental, de abordagem qualitativa, e para análise usamos a análise de conteúdo de Amado (2017). O referencial teórico na perspectiva da epistemologia da complexidade, pauta-se em Moraes (2015; 2018), Morin (2003; 2007, 2015), Morin; Ciurana & Motta (2009); Petraglia (2013), Torre (2009; 2019), referentes à educação especial se apoiaram nos estudos de Jannuzzi (2004; 2006), Bueno (2008; 2011). Concluímos que, ao alinharmos os princípios da educação na perspectiva da educação inclusiva com a epistemologia da complexidade, abriu-se um campo de possibilidades em instrumentalizar o professor com conhecimentos teórico-práticos frente a uma proposta de “Inclu-Ação” fortalecendo os processos pedagógicos em direção a uma educação para diversidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vera Lúcia Simão, Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) e Universidade Regional de Blumenau (FURB)

Possui Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia Séries Iniciais pela Universidade Regional de Blumenau - FURB; Pós-Graduação em Especialização na Formação para o Magistério, Administração Escolar, Supervisão Escolar e Orientação Educacional pela Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI; Mestrado em Investigação em Didática, Formação e Avaliação pela Universidade de Barcelona UB - Espanha (Reconhecido pela UFPR); Doutorado em Educação e Sociedade pela Universidade de Barcelona - UB - Espanha (Reconhecido pela UFPR). Professora no Programa de Mestrado Profissional em Educação Básica (PPGEB UNIARP). Pertence a Linha de Pesquisa Cultura, Ensino, Saúde e Formação Docente e do Projeto de Pesquisa Formação Continuada de Professores da Educação Básica e Práticas Pedagógicas Complexas, Transdisciplinares e Ecoformadoras do PPGEB UNIARP. Professora Colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGECIM FURB). Atualmente, é participante do corpo docente responsável pelo projeto de implantação do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Sociedade da UNIARP. Coordenadora do Curso de Pedagogia na modalidade EaD da UNIARP. Membro da Rede Internacional de Escolas Criativas (RIEC/ADEC, RIEC ECOFOR, RIEC UNIARP, RIEC FURB e RIEC BRASIL). Membro do Programa de Pesquisa em Formação de Professores e Práticas Educativas - GPFORPE FURB. Áreas de Interesse: ORA - Observar-Refletir-Aplicar; IFI - Inovar-Formar-Investigar; complexidade; transdisciplinaridade; ecoformação; criatividade; formação de professores; cenários ecoformadores.

Márcia de Souza Lehmkuhl, Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Doutora em Educação: História, Política, Sociedade, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP (2018). Possui Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC (2011). Especialização em Alfabetização pela Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC (2001) e graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC (1993). Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Básica da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP), funcionária pública estadual no cargo de Pedagoga na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), no Centro de Ciências Humanas e de Educação (FAED), coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico e Estudantil (NUAPE). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar e Formação de Professores na Educação Básica (GEEFP) da UNIARP e Grupo de Pesquisa sobre Política Educacional e Trabalho (GEPETO) e do Grupo de Educação Especial (GEEP) da UFSC. Atualmente, é participante do corpo docente responsável pelo projeto de implantação do Curso de Doutorado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Educação Básica (PPGEB/UNIARP). Membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), associada ao GT de Educação Especial. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, formação de professores, política educacional, história da educação especial.

Referências

AMADO, João. Manual de Investigação Qualitativa em Educação. 3º Ed. Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2017.

BARBOSA, Vânia B; CARVALHO, Marcos P. de. Conhecimentos necessários para elaborar o Plano Educacional Individualizado-PEI. Rio Pomba/ MG: PROFEPT, 2019. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/570204/2/Produto%20Educacional.pdf Acesso em 9 out. 2022.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 23 set. 2022.

_______. Lei nº 9.304, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 23 set. 2022.

_______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília: Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 21 set. 2022.

_______. Lei N° 13.005/2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, Subchefia de Assuntos Jurídicos. 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 21 set. 2022.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília/DF, 2008. Disponível em: <http://www.portal.mec.gov.br>. BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Diretoria de Políticas de Educação Especial. Política nacional de educação especial: equitativa, inclusiva e ao longo da vida. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: ˂https://pnee.mec.gov.br/integra˃. Acesso em:

BUENO, José Geraldo Silveira. As políticas de inclusão: uma prerrogativa da educação especial? In: BUENO, José Geraldo Silveira; MENDES, Geovana Mendonça Lunardi; SANTOS, Roseli Albino. Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise. Araraquara, SP: Junqueira & Marin; Brasília, DF: Capes, 2008. p. 43-63.

BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: questões conceituais e de atualidade. São Paulo: Educ, 2011.

JANNUZZI, Gilberta. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2006.

______. Algumas concepções de educação do deficiente. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 9-25, 2004.

LEITE, Lúcia. P.; MARTINS, Sandra E. S. O. Fundamentos e estratégias pedagógicas inclusivas: respostas às diferenças na escola. São Paulo: Cultura Acadêmica, Marília: Oficina Universitária. 2012.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MORIN. Meus Demônios. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, p. 41, 1997.

MORIN, Edgar et al. Educar para a era planetária: o pensamento complexo como método de aprendizagem no erro e na incerteza humana. São Paulo: Editora Cortez, 2003.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração mundial sobre educação para todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien: Unesco. 1990. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-mundial-sobre-educacao-para-todos-conferencia-de-jomtien-1990. Acesso em: 25 set. 2022.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca, Espanha: Unesco. 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf Acesso em: 25 set. 2022.

Organização dos Estados Americanos. Convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. Guatemala: OEA. 1999. Disponível em: http://www.oas.org/juridico/portuguese/treaties/a-65.htm. Acesso em: 25 set. 2022.

Downloads

Publicado

2022-12-23

Como Citar

SIMÃO, Vera Lúcia; LEHMKUHL, Márcia de Souza; FRAGATA, Erecilda da Rocha. Inclu-ação: a inclusão na educação básica. Debates em Educação, [S. l.], v. 14, n. 36, p. 108–134, 2022. DOI: 10.28998/2175-6600.2022v14n36p108-134. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/14220. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Complexidade, Tessituras Educacionais e Poética Transdisciplinar

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 95 96 97 98 99 100 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.