Profissionais tradicionais de saúde e suas estratégias populares no combate a sinais e sintomas de doenças em Santarém-PA

Autores

  • Teógenes Luiz Silva da Costa Universidade Federal do Pará - Ufopa
  • PAOLA MARCÉLIA ACIOLY FERNANDES Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2022.n.2.13671

Palavras-chave:

Biomedicina, Conhecimentos Tradicionais em Saúde, Profissionais Tradicionais em Saúde

Resumo

A Amazônia é um emaranhado de formas de viver, com diferentes sistemas de identidade, tradições e memórias. Apresentamos reflexões iniciais sobre sujeitos que detêm saberes e práticas tradicionais em saúde na região amazônica, especificamente aqueles naturais do município de Santarém, Pará. Refletimos sobre a continuidade e (re)existência de saberes não biomédicos possibilitados por Profissionais Tradicionais de Saúde (PTS) que mantêm vivo um conjunto de estratégias populares para o combate de sinais e sintomas de doenças. Também investigamos em quais espaços se encontram os PTS e quais funções sociais exercem em suas comunidades. Usamos a pesquisa exploratória, pois caracteriza-se enquanto um estudo preliminar para a familiarização com o tema investigado. Foi dividido em quatro etapas, sendo a etapa final a entrevistas com onze profissionais tradicionais de saúde realizadas entre outubro de 2018 a abril de 2019 na cidade de Santarém, PA. Tais profissionais se diferenciam dos profissionais de saúde porque usam em maior medida a escuta em seus processos, pois entendem a integralidade de seus pacientes. Todavia, ainda existe muito estigma com relação ao conhecimento desses profissionais e que esta pode ser, apesar de embrionária, uma iniciativa capaz de aproximar o conhecimento científico da comunidade acadêmica ao conhecimento empírico desses curadores.

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Publicado

2022-01-31

Como Citar

SILVA DA COSTA, Teógenes Luiz; ACIOLY FERNANDES, PAOLA MARCÉLIA. Profissionais tradicionais de saúde e suas estratégias populares no combate a sinais e sintomas de doenças em Santarém-PA. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 16, n. 2, p. 261–278, 2022. DOI: 10.28998/lte.2022.n.2.13671. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/13671. Acesso em: 24 nov. 2024.

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