Contexturas escritas do Gelasal: faces e rastros de uma concepção de língua(gem)

Autores

  • Hugo Pedro Silva dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (PPgEL/UFRN).
  • Nadine Batalha Dantas Universidade Federal de Alagoas
  • Sonia da Rocha Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202483.199-213

Palavras-chave:

Gelasal, Concepção de linguagem, Geografia discursiva, Resumos acadêmicos

Resumo

Objetivamos, neste trabalho, investigar a concepção de língua(gem) do Grupo de Estudos “x”, a partir de resumos acadêmicos, documentos-fontes, de pesquisadore(a)s desse coletivo de estudos, publicados nos anais do II Encontro Nacional de Linguística Aplicada. A pesquisa é de cunho documental, qualitativo e interpretativista, no qual procedemos com uma leitura enunciativo-discursiva do corpus, referenciando-nos em Bakhtin (2016), Volochinov (2018), Albuquerque Jr. (2008, 2011, 2015 2017, 2023), Santos Filho e Santos (2024), Moita Lopes (2006) e Fabrício (2017), dentre outro(a)s. Os resultados apontam que o coletivo de estudos adota uma concepção enunciativo-discursiva como tendência predominante de linguagem, entretanto, apesar da predominância, há uma cópula teórico-metodológica com uma concepção performativa de linguagem, o entendimento de língua enquanto rizoma e o empreendimento teórico de uma “geo-história” ou “geografia discursiva”, nos quais se compreende que há uma intersecção indissociável entre linguagem, território e a invenção/construção dos espaços sociais. Desta feita, concluímos que o procedimento teórico-metodológico adotado pelo coletivo de estudos faz “desamprender” e “despraticar” ideais modernistas de língua, ao empreender que a realidade inteligível, o que inclui o território, é construído e performatizado pelas práticas discursivas.

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Biografia do Autor

Hugo Pedro Silva dos Santos , Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (PPgEL/UFRN).

Doutorando e Mestre em Estudos da Linguagem, com ênfase em Linguística Aplicada, no Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, da Universidade Federal de Rio Grande do Norte (PPgEL/UFRN). Bolsista Capes-DS (2023-2027). Graduado em Letras Português pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL Campus do Sertão. Pesquisador do Grupo de Estudos em Linguística Aplicada/Queer em questões do Sertão Alagoano.

Nadine Batalha Dantas, Universidade Federal de Alagoas

Mestranda em Linguística no Programa de Pós-graduação em Linguística e Literatura (PPGLL) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Graduada em Letras pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Especialista em Linguística Aplicada à Educação. 

Sonia da Rocha, Universidade Federal de Alagoas

Mestranda em Linguística no Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura (PPGLL)
da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Graduada em Letras pela Universidade Estadual de
Alagoas, Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Alagoas e Especialista em
Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa. 

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Publicado

2024-12-14

Como Citar

SILVA DOS SANTOS, Hugo Pedro; DANTAS, Nadine Batalha; DA ROCHA , Sonia. Contexturas escritas do Gelasal: faces e rastros de uma concepção de língua(gem). Revista Leitura, [S. l.], n. 83, p. 199–213, 2024. DOI: 10.28998/2317-9945.202483.199-213. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/18043. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Grupos de pesquisa em línguas no Brasil: reflexões teórico-metodológicas em cont

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