O enunciado e a polifonia em Bakhtin

Autores

  • Ana Maria Gama Florencio Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.200230.237-253

Palavras-chave:

Enunciado, dialogismo, polifonia, vozes, história, sujeito, sentido

Resumo

Bakhtin inaugura uma nova perspectiva dos estudos de
linguagem, ao pensá-la em constante movimento, inacabada, dependente
de uma relação dialógica que acontece entre enunciados de diferentes
sujeitos falantes (o outro), como parte constitutiva do sujeito e do sentido.
Essas "outras vozes", presentes no enunciado, apontam para o diálogo
como constitutivo da linguagem e do discurso, deixando-se à mostra pela
polifonia ou mascarando-se no fenômeno do dialogismo. Essa é, então,
uma visão de sujeito produtor de discursos ideologicamente constituídos,
que antecipa a participação da história e da memória na produção de
sentidos.

 

DOI: 10.28998/0103-6858.2002v2n30p237-253

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Publicado

2019-03-28

Como Citar

FLORENCIO, Ana Maria Gama. O enunciado e a polifonia em Bakhtin. Revista Leitura, [S. l.], v. 2, n. 30, p. 237–253, 2019. DOI: 10.28998/2317-9945.200230.237-253. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/7492. Acesso em: 28 dez. 2024.

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