Internacionalização e colonialidade do saber na produção científica do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n28p245-264

Palavras-chave:

Campo científico. Visibility. Internacionalização.

Resumo

Refletimos sobre o condicionamento na circulação do conhecimento, no interior dos programas de pós-graduação PPGs de alto padrão de excelência, no campo científico brasileiro, em meio a internacionalização das universidades. Realizamos a análise de diversos documentos, tomando como ponto de partida a área da educação, entendendo que esses programas são influenciados pelos critérios de avaliação quantitativa e qualitativa da CAPES, enquanto agência de poder, regulação e fomento. As parcerias na produção com pesquisadores estrangeiros são incentivadas pelos documentos e vistas internamente nas instituições como alternativas à fatores como visibility e aquisição de legitimidade. Os resultados apurados apontam que diferentemente do que visam afirmar os documentos oficiais em nosso país, a criação de redes de pesquisa, traduzidas pelas parcerias, desnudam ações situadas e pouco integrativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria do Socorro Alencar Nunes Macedo, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)

Graduada em Pedagogia (1991), com mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1998/2004). Pós-doutorado pela University of London, Kings College. Professora Associada III da Universidade Federal de São João Del Rey. É pesquisadora da área de letramento e alfabetização. Orientadora de mestrado e doutorado nos Programas de Pós-Graduação em Educação da UFSJ e da UFPE. Coordena projetos que investigam práticas escolares de alfabetização e letramento em contextos escolares e não escolares, em áreas urbanas e no campo. Pesquisa letramento acadêmico em contextos de internacionalização da universidade. Coordena o GPEALE - Grupo de Pesquisa em Alfabetização e Letramento. Vice-presidente da ABALF 2014-2017. É presidente do Conselho Fiscal da ABALF - Associação Brasileira de Alfabetização - 2018-2020. Membro da editoria científica da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos 2019-2021.

Paula Aparecida Diniz Gomides Castro Santos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestre em Educação pela Universidade Federal de São João del Rei UFSJ e doutoranda em Educação na Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Meus principais interesses de estudo situam-se no âmbito dos Letramentos Acadêmicos, mais especificamente, nas experiências de estudantes estrangeiros e/ou trajetórias de docentes vinculados a programas de Pós-Graduação Internacionalizados, em meio às práticas de letramento acadêmico que podem ser percebidas no ensino superior, bem como, as relações de poder existentes neste campo. Pesquisadora vinculada ao Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita - Ceale da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG e ao Grupo de Pesquisa em Alfabetização e Letramento, da Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ. Atualmente trabalho com as questões pertinentes às demandas estabelecidas à programas de pós-graduação como uma política de inserção internacional e seu impacto nas práticas de leitura e escrita dos principais atores destes processos e/ou educação de surdos no Brasil sob a perspectiva do ensino bilíngue (Português - LIBRAS).

Downloads

Publicado

2020-08-18

Como Citar

MACEDO, Maria do Socorro Alencar Nunes; SANTOS, Paula Aparecida Diniz Gomides Castro. Internacionalização e colonialidade do saber na produção científica do Brasil. Debates em Educação, [S. l.], v. 12, n. 28, p. 245–264, 2020. DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n28p245-264. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/10087. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 21 22 23 24 25 26 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.