Enacionismo, ecologia e um caminho de emancipação e descolonização das práticas artísticas escolares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe18450

Palavras-chave:

Arte e educação, Criação de conhecimento, Emancipação social

Resumo

A partir da perspectiva de que processos de emancipação se iniciam com o entendimento de que perceber é agir, este texto propõe refletir sobre como práticas artísticas nas escolas da periferia do capitalismo podem, também, constituir a ação emancipadora. Isso é feito, aqui, em forma de ensaio com metodologia de revisão bibliográfica e abordagem fenomenológica, que rememora situações vividas em sala de aula e as relaciona com conceitos da bibliografia estudada. Parte-se de perspectivas da ecologia da mente e da abordagem enacionista da cognição para se descrever relações com o pensamento decolonial e anti-cartesiano. A primeira seção enfatiza e articula conceitos de percepção, ação e emancipação social, buscando aproximar aspectos epistemológicos (como os conceitos de aprendizagem e percepção) e políticos (como: dominação e controle). A segunda parte espera localizar em algumas práticas artísticas as possibilidades emancipatórias frente às opressões típicas das escolas e da educação na periferia do capitalismo. Por fim, uma terceira etapa pensa sobre limites e alcances dessas práticas, com vistas ao fortalecimento dos processos de emancipação social no contexto abordado.

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Publicado

2024-12-12

Como Citar

OLIVEIRA, André Luiz Correia Gonçalves de. Enacionismo, ecologia e um caminho de emancipação e descolonização das práticas artísticas escolares. Debates em Educação, [S. l.], v. 16, n. 38, p. e18450, 2024. DOI: 10.28998/2175-6600.2024v16n38pe18450. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/18450. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: A pesquisa na pós-graduação e suas interfaces com a educação básica

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