As cores que descolorem: conservadorismo e efeitos de sentido
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202169.356-366Palavras-chave:
Estudos Linguísticos, Linguística, Análise do DiscursoResumo
Este artigo tem por objetivo analisar efeitos de sentido decorrentes da prática discursiva da Ministra de Estado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Regina Alves, a respeito das cores que determinado gênero “deve” usar. Considerando a memória discursiva, as condições de produção do discurso e outros dispositivos da Análise do Discurso, inaugurada pelo filósofo e linguista Michel Pêcheux, em diálogo com a Teoria Queer, orientada pela filósofa pós-estruturalista Judith Butler, este texto demonstra como o discurso conservador é capaz de potencializar a marginalização daqueles já postos à margem: as pessoas transgênero e demais minorias sexuais e de gênero. Foram trabalhados tópicos pertinentes ao ‘conservadorismo’ e à semiótica das cores para a melhor compreensão da sequência discursiva aqui analisada.Downloads
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Publicado
2021-06-14
Como Citar
ESTEVES, Fábio Jesus. As cores que descolorem: conservadorismo e efeitos de sentido. Revista Leitura, [S. l.], n. 69, p. 356–366, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202169.356-366. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/12204. Acesso em: 18 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê AD