As cores que descolorem: conservadorismo e efeitos de sentido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202169.356-366

Palavras-chave:

Estudos Linguísticos, Linguística, Análise do Discurso

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar efeitos de sentido decorrentes da prática discursiva da Ministra de Estado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Regina Alves, a respeito das cores que determinado gênero “deve” usar. Considerando a memória discursiva, as condições de produção do discurso e outros dispositivos da Análise do Discurso, inaugurada pelo filósofo e linguista Michel Pêcheux, em diálogo com a Teoria Queer, orientada pela filósofa pós-estruturalista Judith Butler, este texto demonstra como o discurso conservador é capaz de potencializar a marginalização daqueles já postos à margem: as pessoas transgênero e demais minorias sexuais e de gênero. Foram trabalhados tópicos pertinentes ao ‘conservadorismo’ e à semiótica das cores para a melhor compreensão da sequência discursiva aqui analisada.

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Biografia do Autor

Fábio Jesus Esteves, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (2012) e em Direito pelo Centro Universitário Tiradentes (2017). Atualmente é mestrando em Linguística-PPGLL/UFAL e advogado inscrito na OAB/AL sob o nº 16590.

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Publicado

2021-06-14

Como Citar

ESTEVES, Fábio Jesus. As cores que descolorem: conservadorismo e efeitos de sentido. Revista Leitura, [S. l.], n. 69, p. 356–366, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202169.356-366. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/12204. Acesso em: 19 dez. 2024.

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