Notas sobre a natureza e artifício na Ilha dos Hermafroditas

Autores

  • Ana Cláudia Romano Ribeiro Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.200332.187-213

Palavras-chave:

Utopia Francesa, Antiutopia, Hermafrodita, Natureza, Artifício

Resumo

A Ilha dos Hermafroditas, utopia francesa publicada em 1605,
relata a vida dos hermafroditas, que têm seu código moral baseado na
realização de empreendimentos prazeirosos e vantajosos através do
artifício, manifestado pela sofisticação excessiva das extericridades. Os
syredonnes vivem em um estado de cultura avançado, em que a natureza
encontra-se sempre oportunamente modificada: a ilha dos hermafroditas,
longe de ser um paraíso selvagem, é um lugar altamente civilizado. Nela,
o artifício encobre aquilo que se quer dissimular, o interesse individual, e
se traduz na preocupação que mostram os hermafroditas em incrementar a sua aparência, a dos objetos que fazem parte de sua vida, na sua
linguagem e nas suas leis. É o que mostraremos neste artigo e na
apresentação de trechos traduzidos dessa utopia.

 

DOI: 10.28998/0103-6858.2003v2n32p187-213

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Publicado

2019-03-25

Como Citar

RIBEIRO, Ana Cláudia Romano. Notas sobre a natureza e artifício na Ilha dos Hermafroditas. Revista Leitura, [S. l.], v. 2, n. 32, p. 187–213, 2019. DOI: 10.28998/2317-9945.200332.187-213. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/7446. Acesso em: 19 dez. 2024.

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