A resistência feminina pelo bordado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202169.122-132

Palavras-chave:

Bordado. Discurso político. Resistência política. Metáfora. Intervenção urbana

Resumo

Discutimos neste trabalho o bordado feminino de resistência, como ação política de intervenção urbana. Acionamos a noção de resistência a fim de analisar o Tapete Infinito pela Anulação da Condenação e pela Liberdade de Lula. Trata-se de um tapete feito de pedaços bordados a muitas mãos, que teve início com o Coletivo Linhas do Horizonte, quando ocorreu a prisão do ex-presidente Lula. Observamos o gesto de bordar na passagem do espaço privado ao espaço público, onde se instaura o debate político. Tomamos o tapete e suas exposições como discurso de intervenção, em que mulheres fazem do gesto de bordar um manifesto político de resistência. E buscamos compreender como o tapete e os bordados funcionam no jogo entre materialidade histórica, materialidade dos fios e das cores e materialidade corporal performática.

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Biografia do Autor

Solange Mittmann, UFRGS

Doutora em Letras. Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, lotada no Instituto de Letras e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS.

Marilane Mendes Cascaes da Rosa, UNISUL e UFRGS

Docente da Universidade do Sul de Santa Catarina. Doutoranda em Estudos da Linguagem no PPG-Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2021-06-14

Como Citar

MITTMANN, Solange; ROSA, Marilane Mendes Cascaes da. A resistência feminina pelo bordado. Revista Leitura, [S. l.], n. 69, p. 122–132, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202169.122-132. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/9705. Acesso em: 18 out. 2024.

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