A louca e o profeta: diferentes efeitos de sentidos para a "palavra divina"

Abstract

Uma esquizofrênica internada pela morte do filho e um profeta
assimilado pelo imaginário de uma cidade como Rio de Janeiro, é
possível traçar alguma relação discursiva entre seus textos? As formações
linguístico-discursivas que constituem alguns dos imaginários religiosos
da sociedade contemporânea podem marcar diferenças entre textos
delirantes e textos assimilados como "profecia"? Existem diferenças
qualitativas na reprodução de formações discursivas de R.S. e na
"pregação da palavra divina" do Profeta Gentileza? Ou é o efeito de
sentidos causado por seus discursos que faz a diferença?

DOI: 10.28998/0103-6858.2002v2n30p125-139