Educação do campo

movimento e resistência

Autores

  • Diana da Silva Ribeiro Universidade Federal do Amazonas- UFAM
  • Eulina Maria Leite Nogueira Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2023v15n37pe15262

Palavras-chave:

Movimentos sociais, Conquistas sociais, Marcos regulatórios, Educação do Campo, Resistência

Resumo

Este trabalho de cunho bibliográfico, é resultado de pesquisas realizadas durante o curso de Mestrado em Ensino de Ciências e Humanidades, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente- Universidade Federal do Amazonas. A temática foi desenvolvida com o objetivo de discutir sobre a educaçação do campo no Brasil, fazendo um movimento dinâmico e dialético do pensamento. Durante as análises, foi utilizada a abordagem qualitativa da pesquisa bibliográfica levantada. Os resultados apontam que esta educação é tecida por muitas lutas, conflitos, mas também pela força das identidades camponesas que resistem, buscando formas de sua emancipação, se contrapondo ao modelo de educação sustentado pelo capital, para criar a sustentabilidade no campo, cujas lutas ocasionaram em marcos normativos para propor uma educação do campo. Durante séculos, predominou um modelo de educação bancária e autoritária, servindo para manter a ordem vigente, Contudo, quando esses modelos passam a ser questionados, novas propostas vão surgindo, vai se reafirmando um movimento de resistência em busca da transformação. Em meio a realidade vivenciada pelos povos do campo, negação do seu direito a educação, surge um conjunto de ações apoiadas por movimentos sociais e pelos sujeitos sociais, que permeiam a atualidade, com novos enfrentamentos mediante o neoliberalismo e políticas de retrocesso dos marcos normativos já conquistados. Esta educação elaborada a partir dos anseios, das lutas, para pensar o local, a cultura, a linguagem campesina, e contribuir para afirmação identitária dos povos do campo é denominada educação do campo, oposta ao paradigma da educação rural, com a dinâmica de movimento e resistência.

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Biografia do Autor

Diana da Silva Ribeiro, Universidade Federal do Amazonas- UFAM

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Amazonas- PPGE. Mestra em Ensino de Ciências e Humanidades pela Universidade Federal do Amazonas- UFAM. Especialista em Libras com ênfase em Educação Inclusiva. Licenciada em História. 

Eulina Maria Leite Nogueira, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Possui graduação em Licenciatura em Estudos Sociais pela Universidade Federal do Amazonas, graduação em História pela Universidade Federal do Amazonas, graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas, Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Amazonas e Doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Amazonas, possui experiência na Educação, com ênfase nas seguintes área: Formação de Professores, Políticas Públicas, Educação do Campo, Educação Indígena e Diversidade Cultural. Credenciada no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ensino: Ciências e Humanidades.

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Publicado

2023-06-05

Como Citar

RIBEIRO, Diana da Silva; NOGUEIRA, Eulina Maria Leite. Educação do campo: movimento e resistência. Debates em Educação, [S. l.], v. 15, n. 37, p. e15262, 2023. DOI: 10.28998/2175-6600.2023v15n37pe15262. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/15262. Acesso em: 21 nov. 2024.

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