A pesquisa em educação e as práticas de escrita: um elogio ao hibridismo e a experimentação entre gêneros textuais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n26p199-210

Palavras-chave:

Educação. Mestrados profissionais. Gêneros textuais. Práticas de escrita

Resumo

O artigo apresenta um fragmento reflexivo sobre a prática da pesquisa em educação, objeto de estudo do projeto “Práticas de escrita na tradição acadêmica e o desafio à inovação nos trabalhos de conclusão de curso de mestrados profissionais em Educação”. O mote advém do atual debate na cena da formação pós-graduada stricto sensu brasileira dos programas profissionais em educação e seus esforços para demarcar sua singularidade, especificamente, vinculado ao formato do produto acadêmico que encerra o percurso de pesquisa do mestrando. Deste modo, procura-se pôr em cena interrogantes sobre a escrita do cânone acadêmico científico, com ênfase para algumas tensões e rupturas que fazem dos gêneros textuais elementos importantes para conhecer-se a cultura da escrita e a escrita da cultura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rosângela Luz Matos, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

graduação em Psicologia PUCRS (1992), Licenciatura em Psicologia UFRGS (1998), mestrado em Psicologia Social e Institucional UFRGS (2001) e Doutorado em Sociologia UFC (2008). Pós Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade UFBA (2012). Professora permanente do Programa de Pós-Graduação stricto sensu Gestão e Tecnologias Aplicadas a Educação - GESTEC/UNEB. Temáticas de estudo em Educação: Práticas de Escrita, Letramento, Ensino Superior, Juventude, Trabalho. Líder do grupo de pesquisa Educação, Universidade e Região - EdUReg.

Lídia Boaventura Pimenta, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Graduou-se em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas da Bahia/UNIFACS (1986), mestrado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (2004) e doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (2007). Exerce a atividade de ensino nas áreas de gestão de organizações; planejamento e orçamento público. Professora permanente e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atua na área de pesquisa sobre a temática Universidade, com ênfase na gestão e estrutura. Integra o Grupo de Pesquisa Educação, Universidade e Região (EDUReg). É analista técnica da (UNEB) e atualmente desempenha a função de Pró-Reitora de Planejamento. 

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa nº17, de 28 de dezembro de 2009. Dispõe sobre o mestrado profissional no âmbito da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -CAPES. Diário Oficial [da] República Federativa. Brasília, DF, 29 dez. 2009. pp. 20-21 Disponível em: https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaNormativa_17MP.pdf Acessado em: 05 ago. 2017

BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plataforma Sucupira. Brasília, DF, c2010. Disponível em: <https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/>. Acesso em: 11 jun. 2016.

BRASIL. Câmara de Educação Superior do Conselho Federal de Educação. Parecer nº 977 do Conselho Federal de Educação (CFE), de 3 de dezembro de 1965. Define e Regulamenta a oferta de Cursos de Pós-Graduação. Disponível em: < https://capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/avaliacao-n/Parecer-977-1965.pdf> Acesso em: 05 mar. 2014

CHARTIER, Roger. Post scriptum. Do códex à tela: as trajetórias do escrito. In: _____ . A ordem dos livros. Leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: UnB, 1999. p. 95-111.

_____ . Textos, impressos e leitura. In: _____ . A história cultural entre práticas e representações. São Paulo: Difel, 2002. p. 121-139.

_____ . "Escutar os mortos com os olhos". Estud. av., São Paulo , v. 24, n. 69, p. 6-30, 2010 . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200002&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 10 ago. 2017.

http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000200002.

CORREIA, Heloisa Helena Siqueira. Nietzsche, criador de metáforas, aforismos,ensaios, narrativa e poesia. Letrônica. Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 798-814, jul./dez., 2013. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/15040/11291 Acesso em: 03 set. 2017.

FOUCAULT, Michel. 1984 – O que são as luzes? In: Ditos e escritos II. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense, 2000. pp. 335 – 351.

_____ . Le gouvernemet de soi e des autres. Paris: Gallimard, 2008.

HOISEL, Evelina. A Leitura do texto artístico. Salvador: EDUFBa, 1996.

LUBLINER, Ciro Martins. O Fragmento e a Escrita Fragmentária: dois recortes – F. Schlegel e Nietzsche. Revista Athena. Estudos Literários. Cáceres-MT: UNEMAT. Vol. 05, nº 2, 2013. pp. 1-21. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/athena/article/view/79/76 Acesso e: 06 set. 2017.

MACHADO, Roberto (org.) Nietzsche e a polêmica sobre O Nascimento da Tragédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Cortez, 2008.

NAVARRETE, Eduardo. Roger Chartier e a Literatura. Revista Tempo, Espaço e Linguagem (TEL), v. 2 nº 3 p. 23-56 Set./Dez., 2011. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/tel/article/view/2660/2422#.Wf9hNGhSzIU Acesso em: 04 ago. 2016.

NIETZSCHE, Friedrich. O Nascimento da Tragédia. Ou Helenismo e Pessimismo. São Paulo: Cia das Letras, 1992.

______. Assim Falou Zaratustra. Um livro para todos e para ninguém. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

OLIVEIRA, Guilherme M. Vale de S. Nietzsche e a escrita: perspectivas críticas à educação. Anais do VI Colóquio Internacional de Filosofia da Educação. Filosofar: aprender e ensinar. 15 a 17 de agosto de 2012. Universidade do Estado do Rio de Janeiro [UERJ]. Faculdade de Educação - Campus Maracanã. Programa de Pós-Graduação em Educação [ProPEd]. Núcleo de Estudos Filosóficos da Infância - NEFI

Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:GKmK52Y3uR4J:www.academia.edu/4164299/Nietzsche_e_a_escrita_perspectivas_cr%25C3%25ADticas_%25C3%25A0_educa%25C3%25A7%25C3%25A3o+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Acesso em: 07 ago. 2017.

ROSSATO, Ricardo. Universidade. Nove séculos de história. Passo Fundo: UPF, 2005.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000a.

______. Território e sociedade. Entrevista com Milton Santos. São Paulo: Perseu Abramo, 2000b.

SLOTERDIJK, Peter. Regras para o Parque Humano. Uma resposta a carta de Heidegger sobre o humanismo. São Paulo: Estação Liberdade, 2000.

TOPA, Helena. Das Fronteiras de Género às Fronteiras Discursivas: aforismo, fragmento e ensaio. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, nº 11, Lisboa, Edições Colibri, 1998, pp. 23-33. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:OdYiQxJysesJ:https://run.unl.pt/bitstream/10362/6948/1/RFCSH11_23_33.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Acesso em: 12 set. 2017.

VIEIRA, Priscila Piazentini. Escrita de si e parrhesía: verdade e cuidado de si em Michel Foucault. Revista Aulas. Campinas. nº 7. Dossiê Estéticas da Existência. Org. Margareth Rago (2010), p. 187-203. Disponível em: http://www.unicamp.br/~aulas/Revista_Aulas_Dossie_06_Foucault_e_as_esteticas_da_existencia.pdf Acesso em: 05 jul. 2017.

Downloads

Publicado

2020-04-06

Como Citar

MATOS, Rosângela Luz; PIMENTA, Lídia Boaventura. A pesquisa em educação e as práticas de escrita: um elogio ao hibridismo e a experimentação entre gêneros textuais. Debates em Educação, [S. l.], v. 12, n. 26, p. 199–210, 2020. DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n26p199-210. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/6101. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

<< < 92 93 94 95 96 97 98 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.