O significado da distopia em Não Verás País Nenhum: uma reflexão sobre literatura e política

Autores

  • Pedro Caio Sousa Almeida Universidade Estadual da Paraíba
  • Antônio de Pádua Dias da Silva

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202168.281-296

Palavras-chave:

Literatura, Distopia, Totalitarismo

Resumo

Este artigo analisou o universo distópico da obra Não Verás País Nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão, publicado em 1981. A hipótese é a de que a distopia é usada como um recurso literário para tratar de problemas políticos e socioculturais agravados na realidade trazida pelo autor, pois defende-se a ideia de que a literatura pode ser potencialmente um dispositivo de denúncia social. Com base nessa suposição, escolheu-se discutir aspectos internos da narrativa com o propósito de identificar qual o significado da distopia, como o discurso das personagens, o ambiente e o contexto político da obra, a fim de propor reflexões acerca da insatisfação da realidade e do que se pode fazer para melhorá-la. A conclusão que se chegou é a de que, de fato, a distopia é utilizada como recurso literário e político para abordar problemas socioculturais, quando confrontadas com a realidade, denunciando e alertando as sociedades atuais e futuras. Para a análise, o aporte teórico deu-se à luz de Souza (2016), Mangueira (2016), Hilário (2013), Suvin (2003), dentre outros elucidadores da questão sobre distopia.

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Publicado

2021-04-24

Como Citar

SOUSA ALMEIDA, Pedro Caio; DIAS DA SILVA, Antônio de Pádua. O significado da distopia em Não Verás País Nenhum: uma reflexão sobre literatura e política. Revista Leitura, [S. l.], n. 68, p. 281–296, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202168.281-296. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/10486. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários

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