A mesma criatura em corpos diferentes: uma análise das materialidades de edições de Frankenstein
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202168.357-367Palavras-chave:
Literatura e materialidades. Paratextos editoriais. Peritextos. Frankenstein.Resumo
O propósito deste trabalho é evidenciar como diferentes edições de uma mesma obra oferecem, pela configuração de seus paratextos editoriais, diferentes experiências de leitura. Para tal, propõe-se, de forma mais específica, uma comparação dos peritextos editoriais, definidos a partir de Genette (2009), em três edições brasileiras de Frankenstein, de Mary Shelley: uma da L&PM Pocket (2017a), outra da DarkSide (2017b) e uma última da Zahar (2020). O estudo se apoia, ainda, em autores como Chartier (2003) e Manguel (1997) para pensar as relações da materialidade do objeto livro com os seus leitores, uma vez que a prática da leitura literária relaciona-se de forma indissociável com esse tema.