Te kaieke tohora & pai/kea, a encantadora menina das baleias

Autores

  • Izabel Brandão Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.200536.101-116

Palavras-chave:

Crítica feminista, Cinema neozelandês, "A Encantadora de baleias", Jornada da heroína, Mito e cultura

Resumo

Este ensaio trata do filme "A encantadora de baleias", da diretora neo-zelandeza Niki Caro, cujo roteiro foi baseado no romance Whale Rider, do também neozelandês Witi Ihimaera. A perspectiva teórica da análise é uma leitura crítica feminista dos mitos cuja jornada do herói é representada no filme através da heroína Pai/kea, uma adolescente cuja busca de identidade trava um confronto com a tradição cultural maori, que é patriarcal e é ferrenhamente defendida pelo avô, o guardião das tradições, e contestada pela neta com o aval da avó. As transgressões trazidas pelo filme mostram
a possibilidade de renovação de uma tradição sem que se percam os valores ancestrais que demarcam papéis sociais e de gênero, tão fortemente marcados naquela cultura.

 

DOI: 10.28998/0103-6858.2005v2n36p101-116

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Publicado

2019-03-16

Como Citar

BRANDÃO, Izabel. Te kaieke tohora & pai/kea, a encantadora menina das baleias. Revista Leitura, [S. l.], v. 2, n. 36, p. 101–116, 2019. DOI: 10.28998/2317-9945.200536.101-116. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/7338. Acesso em: 19 dez. 2024.

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