A dupla face de Arlinda: uma leitura junguiana do conto "Uma janela"
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.199515-16.72-92Palavras-chave:
Breno Accioly, literatura alagoana, crítica junguianaResumo
O artigo procede a uma leitura do conto "Uma janela" do escritor alagoano Breno Accioly, levando em consideração o processo de individuação do personagem Coriolano. Perdido em sua trajetória, esse ser ficcional esbarra na dificuldade de constelar os opostos - anima e animus - desembocando na loucura e ruína físico-emocional. Essa narrativa permitiu uma leitura como a já feita poe C. G. Jung, uma vez que o contista, dentro da formulação íntima, de natureza romanesca, utiliza recursos como o conflito de caráter dual entre o inconsciente e o consciente, o primitivo e o ego, do qual encontramos o equivalente teórico na formulação junguiana dos arquétipos, à semelhança do par anima/animus.