Cotidianidade e estética em G. Lukács
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.201148.201-221Palavras-chave:
Cotidianidade, Perspectiva materialista, Reflexo, CinemaResumo
O presente texto concentra sua atenção teórica na perspectiva de elucidar o papel exemplar que ocupa o reino da cotidianidade no processo de constituição da concepção estética de base materialista; destacando, primeiramente,
a peculiaridade do movimento genético que perfaz o desenvolvimento da produção artística na concepção lukacsiana e como esta se distingue das concepções que erigem a obra de arte à condição de produção independente
do desenvolvimento das condições objetivas; segundo, destaca-se o movimento dialético e contraditório que pauta a articulação do reflexo estético com a cotidianidade pela mediação da análise da especificidade da produção cinematográfica e como esta se manifesta como uma espécie de mimesis que alcança a adesão das massas.