A estilização da carta no cinema literário: declaração de amor e tradução coletiva em Persuasão
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202066.367-380Palavras-chave:
Cinema literário, Persuasão, Carta de amor, Tradução coletivaResumo
Este artigo investiga a tradução coletiva para o cinema literário da carta de amor escrita pelo Capitão Frederick Wentworth a Anne Elliot no romance Persuasão, obra póstuma da escritora inglesa Jane Austen publicada em 1817. Fazemos uma reflexão crítico-teórica sobre como as duas artes estilizam o gênero carta para nos debruçarmos na análise da recepção ativo-criativa do texto em estudo no filme Persuasão (1995), dirigido por Roger Michell, nas perspectivas do roteirista Nick Dear e do sound designer Terry Elms. A fundamentação teórica está amparada em Mikhail Bakhtin, Walter Benjamim, Ian Watt, Umberto Eco, Roland Barthes e nos trabalhos de Silva Jr. e Gandara.