Olhos de pedra: história e monstruosidade em Notre-Dame de Paris

Autores

  • Ana Claudia Aymoré Martins universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.201249.15-34

Palavras-chave:

História, Monstruosidade, Victor Hugo

Resumo

A sensibilidade literária do século XIX, permeada pelo Romantismo, problematizou e tornou fluidas as fronteiras convencionais entre concepções antagônicas como belo e feio, bem e mal, real e fantástico. Redefiniu o que a tradição estética denominava de “grotesco”, dando a este uma importância inédita para a arte. Mas, mais do que ser simplesmente uma opção estética, a recorrência do tema da monstruosidade em obras ficcionais oitocentistas frequentemente desnudou as inquietações da época a respeito do devir histórico. Tomando como base essas premissas, iremos analisar o romance hugoano Notre-Dame de Paris, em seus possíveis entrelaçamentos com uma visão da História como monstruosidade.

 

DOI: https://doi.org/10.28998/rl.v1i49.943

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Biografia do Autor

Ana Claudia Aymoré Martins, universidade Federal de Alagoas

Doutora em Ciência da Literatura pela UFRJ.
Professora Adjunta do curso de História e do Programa
de Pós-graduação em Letras e Linguística
(PPGLL) da Ufal.

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Como Citar

MARTINS, Ana Claudia Aymoré. Olhos de pedra: história e monstruosidade em Notre-Dame de Paris. Revista Leitura, [S. l.], v. 1, n. 49, p. 15–34, 2013. DOI: 10.28998/2317-9945.201249.15-34. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/943. Acesso em: 18 nov. 2024.

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