Linhas de vida, linhas do romance: uma percepção rizomática de "Amar-te a ti nem sei se com carícias", de Wilson Bueno
DOI :
https://doi.org/10.28998/2317-9945.201657.248-263Mots-clés :
Experiência do fora, Romance histórico, DesterritorializaçãoRésumé
Neste artigo, recorremos à percepção rizomática do fenômeno literário, tal como Gilles Deleuze e Felix Guattari apresentam nos primeiro e terceiro volumes de Mil Platôs (2011), para identificar no romance histórico Amar-te a ti nem sei se com carícias (2004), de Wilson Bueno, suas linhas de segmentaridade dura, maleável e de fuga. Daí resulta o reconhecimento de uma linha de fuga no romance histórico capaz de problematizar os limites de uma sociedade historicamente determinada e assim revelar as rachaduras perceptíveis na construção de sentidos identitários e subjetivos na narrativa do passado.