Mulheres Manauaras, Pomeranas, de comunidade de terreiro e a diversidade linguística

algumas reflexões para pensar o currículo da educação infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13n33p58-73

Palavras-chave:

Educação infantil, BNCC, Diversidade linguística

Resumo

Como propor uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação Infantil, num país com 274 diferentes línguas faladas? Este texto tem como objetivo analisar o texto da BNCC na etapa da Educação Infantil para problematizar o lugar atribuído às línguas e saberes ancestrais das crianças pomeranas, manauaras e de comunidades de terreiro. Destacamos a responsabilidade assumida por essas mulheres na educação de seus/as filhos e filhas pequenos/as. Questionamos a imposição de um currículo universal, homogêneo, fortemente excludente, em relação às diferenças linguísticas, de idade, raça/etnia, gênero, classe, religião e sexualidade. Sinalizamos possibilidades de contribuir para a construção de uma educação decolonial na perspectiva da interculturalidade crítica desde a educação infantil.

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Biografia do Autor

Mariana Semião de Lima, Secretaria Municipal de Educação de Vinhedo/SP

Doutoranda em Educação pelo grupo PHALA (Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagem e Práticas Socioculturais), Linha 8 - Linguagem e Arte em Educação, na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestre em Educação (2006) na área de Educação, Sociedade, Política e Cultura e graduada em Pedagogia (2001) pela Universidade Estadual de Campinas atuando principalmente nos seguintes temas: relações raciais, racismo, Lei 10.639/03, práticas culturais afrodiaspóricas, infância. Trabalhou como formadora de educadores populares e possui experiência na área do ensino fundamental do 1o a 5o ano. Atualmente é professora da Educação Infantil na rede de educação municipal de Vinhedo- São Paulo

Rosali Rauta Siller, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora do Departamento de Teoria e Práticas de Ensino-DTEPE do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES. Professora do Curso de Licenciatura em Educação do Campo. Possui Graduação em Pedagogia- Orientação Educacional pela Universidade Federal do Espírito Santo (1980), Graduação em Pedagogia- Supervisão Escolar pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Colatina (1987),Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (1999) e Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP (2011). Pós-doutora pelo Programa de Pós Graduação em Educação-PPGE/UFES, sob a supervisão da Professora Dr.ª Vania Carvalho de Araújo (2019). Coordenadora do Núcleo de Educação Infantil-Nedi. Membro dos Grupos de Pesquisa: Vice-coordenadora do Grupo de Pesquisa Infância, Educação, Sociedade e Cultura - IESC- www.iesc.pro.br (Diretório CNPQ); GEPEDISC - Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Diferenciação Sócio-Cultural e Grupo Culturas, parcerias e educação do campo. Tem experiência na área de Educação Básica, atuando como Pedagoga na educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e ensino médio e no Ensino Superior, atuando nos seguintes temas de estudos e pesquisas: Infância e Cidade, Migrações, Bilinguismos, Infâncias pomeranas. Participou da Missão de Estudos na FLACSO/Buenos Aires no período de setembro a dezembro de 2010.

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Publicado

2021-12-22

Como Citar

SILVA, Vanderlete Pereira da; LIMA, Mariana Semião de; SILLER, Rosali Rauta. Mulheres Manauaras, Pomeranas, de comunidade de terreiro e a diversidade linguística: algumas reflexões para pensar o currículo da educação infantil. Debates em Educação, [S. l.], v. 13, n. 33, p. 58–73, 2021. DOI: 10.28998/2175-6600.2021v13n33p58-73. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/12674. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Educação Infantil e currículo(s):culturas, docência e formação em debate

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