Tecnologias na formação inicial do professor que ensina(rá) Matemática: Brasil e Portugal

Brazil and Portugal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe16652

Palavras-chave:

Cenário de Aprendizagem, Formação Inicial, Tecnologias

Resumo

Este artigo constitui uma reflexão acerca da formação inicial dos futuros professores de Matemática em duas universidades, uma no Brasil e outra em Portugal. A análise incide na forma como se equaciona a formação destes professores no âmbito do uso de tecnologias para o ensino e para a aprendizagem da Matemática. A análise preliminar feita aos dois contextos permite concluir que as práticas desenvolvidas com os futuros professores de Matemática assenta no pressuposto de que a integração da tecnologia deverá contribuir para o surgimento de diferentes práticas inovadoras e colaborativas que favorecem o processo de ensino e de aprendizagem, nas quais os sujeitos envolvidos podem expressar-se, opinar, buscar e receber informações de interesse, colaborar e gerar conhecimento através da diversas experiências socializadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carloney Alves de Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

Pós-Doutor em Educação (UFS), Doutor e Mestre em Educação Brasileira (UFAL) na linha de pesquisa Tecnologia da Informação e Comunicação na Formação do Professor, Especialização em Metodologia do Ensino da Matemática (FACINTER) e Graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Atualmente é professor na Universidade Federal de Alagoas, do Centro de Educação (CEDU), na área de Saberes e Metodologias do Ensino da Matemática e professor vinculado aos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM), em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Alagoas e do Doutorado em Ensino em Rede (RENOEN). Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM) no biênio 2020 - 2022. Líder do Grupo de Pesquisa em Tecnologias e Educação Matemática (TEMA). Membro da Rede de Educação Matemática do Nordeste (REM-NE). Avaliador do INEP do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior. Experiência na área de Matemática, Metodologia e Prática de Ensino da Matemática, Educação Matemática, Formação de Professor, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, Educação a distância, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Jogos Digitais, Gamificação e Dispositivos Móveis. Experiência na área de Matemática, Metodologia e Prática de Ensino da Matemática, Educação Matemática, Formação de Professor, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, Educação a distância, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Jogos Digitais, Gamificação e Dispositivos Móveis.

Sónia Matilde Pinto Correia Martins, Universidade da Madeira

Doutorada em Matemática, na especialidade de Ensino da Matemática pela Universidade da Madeira. É professora destacada na Faculdade de Ciências Exatas e das Engenharias da Universidade da Madeira. É investigadora integrada do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira, posicionando-se numa liga de investigação em inovação pedagógica. É membro da comissão coordenadora do Núcleo Regional de Professores de Matemática na Madeira. Iniciou a sua carreira como docente do ensino básico e secundário e entre 2006 e 2017 integrou a equipa de formação dos projetos de formação contínua de professores CEM - Construindo o Êxito em Matemática e iTEC - Cenários de Aprendizagem com tecnologias interativas, parceria da Universidade da Madeira e da Direção Regional de Educação da RAM.

Referências

ALMEIDA, M. E.; VALENTE, J. A. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Paulus, 2011.

ALMEIDA, M. E. Inclusão digital do professor: formação e prática pedagógica. São Paulo: Articulação, 2004.

BAIRRAL, M. Currículo de Matemática com tecnologias: roda viva utilitária. Educação Matemática em Revista - RS, v.2. n. 22. 2021. p.92-110. Disponível em: http://www.sbemrevista.com.br/revista/index.php/EMR-RS/article/view/2905. Acesso em: 10 set. 2023.

BAIRRAL, M. Conhecimentos Históricos da Matemática por meio de Tecnologias Digitais: Alguns desafios e possibilidades com olhares de inovação. REMATEC, [S. l.], v. 18, n. 44, p. e2023007, 2023. Disponível em: https://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/480. Acesso em: 25 set. 2023.

BARTOLINI BUSSI, M. G.; MARIOTTI, M. A. Semiotic mediation in the mathematics classroom: artefacts and signs after a Vygotskian perspective. In L. ENGLISH, M. G. BARTOLINI BUSSI, G. JONES, R. LESH, D. TIROSH (eds.). Handbook of International Research in Mathematics Education, 2nd revised edition, p. 746–783, Mahwah: Lawrence Erlbaum, 2008.

BEREITER, C. Design research for sustained innovation. Cognitive Studies, Bulletin of the Japanese Cognitive Science Society, v. 9, n. 3, p. 321-327, 2002.

CARROLL, J. M. Five reasons for scenario-based design. Interacting with Computers. Oxford: Oxford University Press, v. 13, n. 1, p. 43–60. 2000.

CAMARGO, F. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.

DIMARAKI, E. V.; SCHMOELZ, A.; KOULOURIS P. Scenarios as pedagogical devices: designing activities for Game-based learning. Proceedings of ICERI2013 Conference, Seville: IATED, p. 3203–3209, 2013.

DGE – Ministério da Educação. Aprendizagens Essenciais para o Ensino Básico. 2021. Disponível em: <http://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-ensino-basico>. Acesso em: 12 ago. 2023.

DRIJVERS, P. Embodied instrumentation: combining different views on using digital technology in mathematics education, in Proceedings of the Eleventh Congress of the European Society for Research in Mathematics Education. Utrecht: Utrecht University and ERME. p. 8-28, 2019.

LAVE, J.; WENGER, E. Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.

MANTOVANI, A. M; SANTOS, B. S. Aplicação das tecnologias digitais virtuais no contexto psicopedagógico. Revista Psicopedagogia. São Paulo: n. 87, p. 293-305. 2011.

MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e tecnológicas de informação e comunicação. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M.T.; BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21ª ed. Rev. e atual. Campinas, SP: Papirus, p.141-171, 2013.

MARIOTTI, M.A. Artifacts and signs after a Vygotskian perspective: the role of the teacher, ZDM International Journal for Mathematics Education, v. 41. pág. 427-440, 2009.

MARIOTTI, M. A. From using artefacts to mathematical meanings: the teacher’s role in the semiotic mediation process. In Atas XXIX Seminário de Investigação em Educação Matemática. Lisboa: Associação de Professores de Matemática. 2018. p. 50-63.

MARIOTTI, M. A.; MAFFIA, A. From using artefacts to mathematical meanings: The teacher’s role in the semiotic mediation process, Didattica della Matematica. Dalle Ricerche alle Pratiched’Aula, v. 3, pág. 50-63, 2018.

MARTINS, S. Applets como artefactos de mediação semiótica na formação inicial de professores na Licenciatura em Educação Básica. Revista Quadrante, v. 29 n. 1, pág. 74–96, 2020.

MARTINS, S. The instrumental approach in the design of learning scenarios by pre-service elementary teachers. 15th International Conference on Education and New Learning Technologies, Palma de Maiorca: 2023. DOI: 10.21125/edulearn.2023.0994.

MARTINS, S.; FERNANDES, E. LITERACIA MATEMÁTICA: Contributos do design de cenários de aprendizagem na formação inicial de professores. In: SPÍNOLA, Hélder; CARREIRA Sílvia Mateus. (eds.). Literacia Científica: Ensino, Aprendizagem e Quotidiano. Funchal: CIE-UMa, 2021. p. 73–87.

MARTINS, S.; SANTOS, C. Um robô enfermeiro para tratamento ao Covid-19: Aprendizagem dos lugares geométricos com recurso a robôs e à resolução de problemas. In Atas do XXXI SIEM – Seminário de Investigação em Educação Matemática, Santarém: APM Associação de Professores de Matemática, 2021, p. 238-250. Disponível em: https://www.apm.pt/files/files/PROFMAT/2021/SIEM_PROGRAMA_2021.pdf. Acesso em: 24 out. 2023.

MATOS, J. F. Princípios orientadores para o desenho de cenários de aprendizagem. Lisboa: Instituto de Educação, 2014.

OLIVEIRA, S. da S.; SILVA, O. S. F.; SILVA, M. J. de O. Educar na incerteza e na urgência: implicações do ensino remote ao fazer docente e a reinvenção da sala de aula. Interfaces Científicas, v. 10, n. 1, p. 25-40, 2020. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/9239. Acesso em: 25 ago. 2023.

PEREIRA, Alice T. (Org.). Ambientes virtuais de aprendizagem em diferentes contextos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

RIBEIRO, M. J. B.; PONTE, J. P. A formação em novas tecnologias e as concepções e práticas dos professores de Matemática. Quadrante, v. 9, n. 2, pág. 3-26, 2000.

TROUCHE, L. Managing complexity of human/machine interactions in computerized learning environments: Guiding students' command process through instrumental orchestrations, International Journal of Computers for Mathematical Learning, v. 9, pág. 281–307, 2004.

VALENTE, J. A. Diferentes abordagens de educação a distância. 2000. Disponível em: http://www.proinfo.mec.gov.br. Acesso em: 22 abr. 2013.

WENGER, E. Communities of Practice – learning, meaning and identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

Downloads

Publicado

2024-01-22

Como Citar

OLIVEIRA, Carloney Alves de; MARTINS, Sónia Matilde Pinto Correia. Tecnologias na formação inicial do professor que ensina(rá) Matemática: Brasil e Portugal: Brazil and Portugal. Debates em Educação, [S. l.], v. 16, n. 38, p. e16652, 2024. DOI: 10.28998/2175-6600.2024v16n38pe16652. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/16652. Acesso em: 30 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Formação de professores que ensinam Matemática: contextos e práticas

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.