Indicadores da alfabetização científica de estudantes concluintes do ensino médio no sul do Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13nEsp2p778-794

Palabras clave:

Literacia, Ensino de Ciências, Escala Likert

Resumen

O objetivo deste estudo foi reconhecer a Alfabetização Científica de alunos do 3º ano do Ensino Médio de 4 escolas do Sul do Brasil. Participaram da pesquisa 167 estudantes. O instrumento utilizado foi composto por 110 perguntas adaptadas para a escala de Likert e disponibilizadas por meio eletrônico. As respostas obtidas foram analisadas por meio do Statistical Package for the Social Sciences. A pesquisa indicou que os estudantes apresentam baixo desempenho na Alfabetização Científica nas áreas de “natureza da ciência” e “natureza da tecnologia”. A partir da metodologia utilizada, verificou-se que apenas 42 estudantes (25%) são alfabetizados cientificamente. Os resultados expõem a necessidade de investimentos na formação docente para que ocorram mudanças nas práticas pedagógicas e didáticas de professores de Biologia, com vistas a desenvolver a Alfabetização Científica dos estudantes de modo mais efetivo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Guilherme Hammarstrom Dobler, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2018), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2016), graduação em Biological Sciences - Arizona State University (2015) e mestrado em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2019). Atualmente é médico veterinário da Prefeitura Municipal de Osório. Tem experiência na área de histologia animal, formação de professores, inovação, educação especial e educação nas ciências.

Maria Cristina Pansera de Araújo, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1978), mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997). Atualmente é professor titular da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Sócia fundadora da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEBIO). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, currículo, ensino de ciências e de biologia, educação ambiental e em saúde e biodiversidade.

Vidica Bianchi, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Ciências Hab Biologia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1985), mestrado em Educação Nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1998) e doutorado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente é professor efetivo adjunto nível 1, doutor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, do Programa de Pós-graduação em Educação nas Ciências e do Programa de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade(UNIJUÍ). Pesquisadora em Controle Biológico, nos temas: biodiversidade, interações ecológicas, educação ambiental, formação de professores e estudos de currículo. Tutora do Programa de Educação Tutorial - PET BIO, desde setembro de 2018. Orientadora Voluntário do Subprojeto multidisciplinar (Biologia; Letras e Inglês; Matemática) do programa Residencia Pedagógica (2018-2019).

Citas

AULER, D.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científico-tecnológica para quê? Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 3, n. 2, p. 122-134, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde/Conselho Nacional De Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/22917581.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, n. 22, p. 89-100, 2003.

CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino? 3. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.

DARROZ, L. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. Revista Espaço Pedagógico, v. 25, n. 2, p. 576-580, maio 2018.

DEL-CORSO, T. M. Indicadores de Alfabetização Científica, Argumentos e Explicações: análise de relatórios no contexto de uma sequência de ensino investigativo. 2015. 390 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ensino de Ciências) – Faculdade de Educação, Instituto de Física, Instituto de Química e Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

FREIRE, P. Educação na cidade. São Paulo: Paz e Terra, 1991.

FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

LANDIS, J. R; KOCH, G. G. The Measurement of Observer Agreement for Categorical Data. Journal of Biometrics, v. 33, p. 159-174, 1977.

LAUGKSCH, R. C. Development of a test for scientific literacy and its application in assessing the scientific literacy of matriculants entering universities and technikons in the Western Cape, South Africa. Ph.D. Thesis, University of Cape Town, 1996.

LAUGKSCH, R. C; SPARGO, P. E. Development of a Pool of Scientific Literacy Test-Items Based on Selected AAAS Literacy Goals. Science Education, v. 80, n. 2, p. 121- 143, 1996.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EDU, 1986.

LIKERT, R. A simple and reliable method of scoring the Thurstone attitude scales. Personnel Psychology, v. 46, p. 689-690, 1993.

MILLER, J. D. Scientific literacy: a conceptual and empirical review. Daedalus, v. 112, n. 2, p. 29-48, 1983.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 2006.

MOREIRA, M. A.; ROSA, P. R. da S. Uma introdução à pesquisa quantitativa em Ensino. Porto Alegre: Ed. dos Autores, 2007.

PERRENOUD, P. Construir: as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.

RIVAS, M. I. E. Avaliação do nível de Alfabetização Científica de estudantes de biologia. 27 f. 2015. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Biologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, 2015.

RODRIGUES, V. A. B.; QUADROS, A. L. O ensino de ciências a partir de temas com relevância social contribui para o desenvolvimento do letramento científico dos estudantes? Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 19, n. 1, p. 1-25, 2019.

SANTOS, W. L. P.; MORTIMER, E. Tomada de decisão para ação social responsável no ensino de ciências. Ciência e Educação, v. 7, n. 1, p. 95-111, 2001.

SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. Belo Horizonte, v. 17, n. spe, p. 49-67, nov. 2015.

VIZZOTTO, P. A. A proficiência científica de egressos do Ensino Médio ao utilizar a Física para interpretar o cotidiano do trânsito. 2019. 287f. Tese (Pós-Graduação em Educação em Cenas: Química da Vida e Saúde) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019.

Publicado

2021-11-30

Cómo citar

HAMMARSTROM DOBLER, Guilherme; PANSERA DE ARAÚJO, Maria Cristina; BIANCHI, Vidica. Indicadores da alfabetização científica de estudantes concluintes do ensino médio no sul do Brasil. Debates em Educação, [S. l.], v. 13, n. Esp2, p. 778–794, 2021. DOI: 10.28998/2175-6600.2021v13nEsp2p778-794. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/11225. Acesso em: 25 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos

Artículos similares

<< < 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.