La interpretación del conocimiento biológico y la escuela como herramientas transfóbicas
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2023v15n37pe13765Palabras clave:
Órganos disidentes, Debate de género, TransfobiaResumen
La transfobia está arraigada en el espacio educativo y termina siendo validada diariamente, lo que dificulta que los cuerpos disidentes permanezcan en este entorno. La interpretación del conocimiento biológico es otra herramienta que ayuda en este proceso, siendo utilizada para juzgar los cuerpos como normales o patológicos. Los objetivos fueron analizar el uso inadecuado del conocimiento biológico para sostener los discursos transfóbicos en las escuelas, conocer las consecuencias de la educación excluyente e identificar alternativas para un entorno más inclusivo y diverso. Se trata de una Revisión Bibliográfica Sistemática a partir de una obra monográfica, con un período de 10 años, siguiendo parámetros prisma. Se identificó que el conocimiento biológico se utiliza para categorizar los cuerpos trans, imponiendo qué deben hacer, cuáles son sus derechos y a qué lugares deben asistir. En el espacio escolar, la infraestructura está planificada para servir solo a personas cisgénero. Esto se puede percibir en actitudes simples, como la negativa a reconocer a las personas trans y trav por su nombre social y el impedimento del uso de baños según la identidad de género. La falta de preparación de los maestros y la administración para tratar el tema, y la ausencia de debate de género en el currículo escolar y en los documentos educativos, como bncc y pne apoyan la transfobia. En este contexto, los estudiantes cis desarrollan una cierta repulsión por los estudiantes trans y trav, excluyéndolos de la interacción social y educativa. Por lo tanto, es necesario incluir este tema en estos documentos que se van a debatir. Además, la formación de directivos y profesores y la inclusión del tema en los cursos de pregrado son aspectos muy importantes.
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