Para uma narrativa complexa das ciências, ou a arte de reconstruir conceitos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n28p739-747

Palabras clave:

complexidade, narrativa da ciência, metamorfose conceitual.

Resumen

Longe de se pautar por um conjunto de axiomas, regras fixas e princípios categóricos, as chamadas ciências da complexidade emergem na primeira metade dos anos de 1900 tendo por desafio edificar uma narrativa mestiça que religa diferentes fenômenos, movimentos, trajetos. Sem abrir mão do rigor, uma epistemologia da complexidade apela para a recriação e metamorfose de noções e conceitos que reconhecem a incerteza, o difuso e as ambiguidades do mundo fenomenal. Distanciando-se de um conhecimento fixo e unitário, o cientista-poeta se assemelha a um viajante que está sempre a meio caminho entre as duas margens de um rio. Tem como referência ideias de Edgar Morin, Gilles Deleuze, Isabelle Stengers e, sobretudo, Michel Serres.

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Publicado

2020-08-18

Cómo citar

DANTAS, Eugênia Maria; ALMEIDA, Maria da Conceição Xavier de. Para uma narrativa complexa das ciências, ou a arte de reconstruir conceitos. Debates em Educação, [S. l.], v. 12, n. 28, p. 739–747, 2020. DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n28p739-747. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/9928. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê "Complexidade e Transdisciplinaridade no Século XXI"

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