A memória como processo poético de criação na narrativa de Angústia, de Graciliano Ramos
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.201148.99-117Palavras-chave:
"Angústia”, Narrador-personagem, Memória, Rural, UrbanoResumo
Este texto foi estruturado em duas partes. Na primeira – “Aporte teórico inicial” – demonstra-se como alguns teóricos da arte moderna perceberam a intensificação do uso da memória dentro da literatura e sua relação isomórfica com a fragmentação do sujeito dentro da sociedade. Na segunda parte – “Memória como
instrumento poético” – pretende-se entender a memória utilizada como princípio estruturador da intriga de (1936), de Graciliano Ramos, privilegiando uma leitura que procura demonstrar a memória como processo poético. Para tanto,
focaliza-se a transição do narrador-personagem, Luís da Silva, do meio rural para o urbano.