A fluidez do Espaço Esco(Lar) em tempos de pandemia no Amazonas

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe17539

Palavras-chave:

Covid-19, Topos-Escolar Barrado, Liquidez Pandêmica, Medo Virtual

Resumo

Em 2020, a pandemia de Covid-19 emerge como um evento inesperado e impactante no meio ambiente, assemelhando-se àquelas situações descritas por Tuan como "paisagens do medo". O necessário confinamento e distanciamento social conduziram a um uso intenso das tecnologias de comunicação, especialmente das redes sociais, intensificando a fluidez nas relações com repercussões sociais e educacionais. Diante disso, esta pesquisa analisou a percepção de professores e alunos do Amazonas sobre a dinâmica social e educacional no âmbito doméstico e escolar. No percurso metodológico, de caráter qualitativo, empregaram-se pesquisa documental, entrevistas semiestruturadas com 30 professores e 30 estudantes do 3º ano do ensino médio, além de análise de conteúdo. Os resultados indicam que o lar assumiu a configuração de "Espaço Esco(lar)", tornando-se um ponto de convergência de demandas, onde a fluidez nas relações se tornou uma característica marcante do contexto pandêmico recente, e o acesso à educação foi temporariamente comprometido, adquirindo novas e urgentes configurações. Além do perigo iminente de contágio pela Covid-19, outros medos e ameaças emergiram de maneira difusa entre professores e alunos durante a pandemia, assumindo a forma de "medo líquido". Ao retornar à escola, observou-se que a sensação de fobia estava diretamente relacionada ao temor de frequentar locais que pudessem representar risco de contágio, aqui denominado "virulofugare", associado à sensação ou intenção de evitar ambientes contaminados.

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Biografia do Autor

Ivan Nunes de Souza, Universidade Federal do Amazonas

Doutor em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM, (2024). Mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade pela UFAM, (2016); Especialista em Filosofia pela UFAM, (2006). Licenciado em Filosofia pela UFAM (2000); Atua como Professor da Rede Pública e Privada do Amazonas - Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia/Universidade Federal do Amazonas.

Maria Olívia de Albuquerque Ribeiro Simão, Universidade Federal do Amazonas

Bióloga, doutora em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (2009). Professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFAM, atualmente está como Vice-chefe do Departamento de Biologia. Atua como professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia - PPGCASA/UFAM e do Programa de Mestrado Profissional para Ensino das Ciências Ambientais ? PROFCIAMB/UFAM. Tem experiência em gestão de CT&I, educação ambiental e sustentabilidade na Amazônia. Foi Secretária Executiva Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas, Chefe do Departamento de Difusão da Ciência, Diretora Técnico científica e Diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM, Chefe da Divisão de Educação Ambiental do Centro de Ciências do Ambiente - CCA/UFAM e Coordenadora Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia - PPGCASA/UFAM.

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Publicado

2024-06-26

Como Citar

SOUZA, Ivan Nunes de; SIMÃO, Maria Olívia de Albuquerque Ribeiro. A fluidez do Espaço Esco(Lar) em tempos de pandemia no Amazonas: . Debates em Educação, [S. l.], v. 16, n. 38, p. e17539, 2024. DOI: 10.28998/2175-6600.2024v16n38pe17539. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/17539. Acesso em: 3 dez. 2024.

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