Tecnologia Assistiva: o que pensam as professoras da sala de recursos multifuncionais?
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2019v11n24p349-360Palavras-chave:
Inclusão, Tecnologia Assistiva, Sala de Recursos MultifuncionaisResumo
É crucial instaurar condições de equidade na escola e garantir o acesso, a permanência, a participação e o êxito escolar de alunos com deficiência com o uso de Tecnologia Assistiva. Este estudo analisou como vem sendo usada a tecnologia assistiva no processo de ensino/aprendizagem dos alunos com deficiência nas salas de recursos multifuncionais. A metodologia foi de cunho qualitativo com abordagem de estudo de caso. Os sujeitos da pesquisa foram 4 professoras das salas de recursos multifuncionais de escolas públicas municipais de Murici/AL. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista com análise de conteúdo. Os resultados mostraram que para as professoras a tecnologia assistiva eram recursos que auxiliavam os alunos com deficiência e que podem ser de baixo custo; as quais, foram construídas pelas professoras afirmando que as dificuldades foram mínimas e sanadas com: pesquisas sobre o uso destes recursos, profissional capacitado, debates com as demais professoras e coordenação. Também afirmaram a necessidade de formação e de investimento em tais recursos. Logo, a escola deve saber lidar com a diversidade, tornar-se inclusiva e proporcionar oportunidades de aprendizagens com apoio da Tecnologia Assistiva, para poder atender às demandas e necessidades dos alunosDownloads
Referências
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Tradução de Luis Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2011, 281 p. Disponível em: https://www.scribd.com . Acesso em: 20 set 2018
BARROS, J. L. V.; SILVA, T. A. L. Tecnologias Assistivas: um recurso em benefício da educação inclusiva. IV CBEE – Congresso Brasileiro de Educação Especial, UFSCAR, 2009
BERSCH, R.; PELOSI, M. B. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: tecnologia assistiva: recursos de acessibilidade ao computador. Secretaria de Educação Especial – Brasília: ABPEE – MEC, SEESP, 2007
BOGDAN, R; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto, 1994.
BORGES, W. F.; TARTUCI, D. Tecnologia Assistiva: concepções de professores e as problematizações geradas pela imprecisão conceitual. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v.23, n.1, p.81-96, Jan.-Mar., 2017
BRASIL. Resolução Nº. 4, de 2 de outubro de 2009. Institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, na modalidade Educação Especial. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf . Acesso em: 15 de out 2018.
CASTRO, A. S. A.; SOUZA, L. R.; SANTOS, M. C. Contribuições da Tecnologia Assistiva para a inclusão educacional na rede pública de ensino de Feira de Santana. In: MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Orgs.) O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 2012, p. 299-320
CINTRA, R. C. G. G.; PROENÇA, M. AL. M.; JESUINO, M. S. A historicidade do lúdico na abordagem histórico-cultural de Vigotsky. Revista Rascunhos Culturais. Coxim/MG, v. 1, n. 2, p. 225-238, jul/dez.2010.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11ª edição. São Paulo: Editora Cortez, 2010.
DAMATO, T. A. L.; FUMES, N. L. F. Equipe Escolar: o que pensam os professores da Educação Especial em duas realidades diversas? Maceió/AL e Roma/Itália. VI ONEESP – Encontro do Observatório Nacional de Educação Especial. Faculdade de Educação/UFSCAR, 01 a 02 de 2018
GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (Orgs.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, p. 207-235, 2009. Disponível em: www.galvaofilho.net/assistiva.pdf. Acesso em: 05 set de 2018
GALVÃO FILHO, T. A.; MIRANDA, T. G. Tecnologia Assistiva e salas de recursos: análise crítica de um modelo. In: In: MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Orgs.) O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 2012, p. 247 - 266
GOMES, R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M. C. S; DESLANDES, S F. (Org.) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 28ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
MANZINI, E. J. Tecnologia assistiva para a educação: recursos pedagógicos adaptados. In: Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: SEESP/MEC, p. 82-86, 2005
MENDES, E. G. Perspectiva para a Construção da Escola Inclusiva no Brasil. In: Escola Inclusiva. São Carlos: EdUFSCar, 2002.
SALGADO, S. S. Inclusão e Processos de Formação. In: SANTOS, P. S.; PAULINO, M. M. (Org.) Inclusão em Educação: culturas, políticas e práticas. São Paulo: Cortez, 2008.
SANTAROSA, L. M. C. Escola virtual para a Educação Especial: ambientes de aprendizagem telemáticos cooperativos como alternativa de desenvolvimento. Revista de Informática Educativa, Bogotá/Colombia, UNIANDES, 10(1), p. 115-138, 1997
SILVA, A. F. A inclusão Escolar de Alunos com Necessidades Educacionais especiais: deficiência física. Brasília: MEC/ SEESP, 2006.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Neste tipo de licença é permitido Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e Adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material). Deverá ser dado o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . O conteúdo não pdoerá ser utilizado para fins comerciais .
Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).