Educação e Feminismo: construindo novas subjetivações, uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12nEsp2p98-113

Palavras-chave:

Educação, Feminismo, Políticas públicas, Brasil

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar uma revisão de literatura e políticas públicas que articula a educação para a equidade como possibilidade de transformar e dignificar a condição da mulher na sociedade. Para situar o objeto de estudo no espaço de tempo e em questões regionais de desenvolvimento, foram selecionados dezoito artigos, nas plataformas Periódicos CAPES, Scielo e Google Acadêmico e onze Leis que são base para a educação para equidade. Neste contexto, o proposito deste artigo é investigar, comparar e tipificar as contribuições da academia e a construção de políticas públicas como alternativa de um desenho universal onde todas as mulheres e meninas estejam inclusas. Constatou-se que muito se avançou na construção de um currículo escolar que não perpetue comportamentos segregatórios, violentos e opressores, buscando construir alternativas através da emancipação para todos os educandos, com ação orientada pela democracia. A dificuldade em encontrar periódicos que tratassem da temática é revelador, pois demonstra que ainda é necessário construir outros instrumentos e mecanismos, não somente nacionais, mas locais e regionais que levem em consideração a subjetivação na efetivação do papel feminino.

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Biografia do Autor

Daniel Luciano Gevehr, Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT)

Daniel Luciano Gevehr é doutor em história (2007) pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Possui graduação em história (2000) e mestrado em história (2003) pela mesma Universidade. É Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR - FACCAT), onde também atua como Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) Instituições, Ordenamento Territorial e Políticas Públicas para o Desenvolvimento Regional. É, também, coordenador do NIEMI - Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios e Identidades, em parceria com universidades do Brasil e do exterior. É, também, coordenador de Área do Programa Residência Pedagógica (PRP-Capes) do Curso de História da FACCAT. Seu campo de investigação privilegia, atualmente, as questões que envolvem a problemática do patrimônio cultural, da educação patrimonial, da memória,das sensibilidades, da produção dos espaços urbanos, educação e formação docente. Pesquisa, ainda sobre as representações de raça, etnia e gênero. Tem experiência na área de história, educação e desenvolvimento regional, atuando principalmente nos seguintes temas: história do Brasil e do Rio Grande do Sul, história dos municípios, movimentos migratórios históricos e contemporâneos, movimento Mucker, patrimônio cultural, espaços urbanos, memória, representações e relações de gênero, raça e etnia e processos identitários.

Mônica Juliana Facio, Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT)

Possui graduação em Filosofia licenciatura pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2007). Tem experiência na área de Educação, com pós-graduação em psicopedagogia clínica e institucional pelas Faculdades Integradas de Taquara (Faccat). Professora concursada na cidade de Taquara, atuou na coordenação pedagógica da educação infantil e também na coordenação psicopedagógica institucional e clínica da APAE da mesma cidade. Atuou como assessora técnica, compondo a equipe de elaboração de projetos sendo coordenadora das relações institucionais da FADERS- Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcD e para PcAH no RS. Atuou como coordenadora geral do programa municipal de educação inclusiva no município de Parobé. Coordenou o Centro Municipal de Direitos Humanos do município de Parobé, sendo sua principal função assessorar as instâncias governamentais na execução desta política. Hoje atua na Secretaria Municipal de Educação de Taquara na Coordenação das Políticas Públicas Transversais da Educação. Também é vereadora tendo como atuação principal a política pública de direitos humanos.

Carlos Fernando Jung, Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT)

Pós-Doutorado em Engenharia (Projetos de Engenharia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Doutor em Engenharia de Produção (Área de concentração: Sistemas da Qualidade) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Mestre em Engenharia de Produção (Área de concentração: Projeto de Produto) pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. É Coordenador e Professor dos Cursos de Engenharia de Produção (2000-Atual) e Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade (2010-Atual) das Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT. Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEP/UFRGS (2012-Atual). Tem experiência de 20 anos (1980-2000) na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e produção industrial de equipamentos eletrônicos. Gestor do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta de Serra - Programa de Pólos Tecnológicos da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do RS (2001-Atual). Professor/Pesquisador do Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Regional das Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT (2013-Atual). Consultor "Ad hoc" - Área 9 - Produção - Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do RS (2013-2015). Membro do CAA - Comitê Assessor de Área: Tecnologia em Gestão da Qualidade - INEP/MEC (2018-2020) nomeado pela Portaria Nº 151 de 05/03/2018.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

GEVEHR, Daniel Luciano; FACIO, Mônica Juliana; JUNG, Carlos Fernando. Educação e Feminismo: construindo novas subjetivações, uma revisão de literatura. Debates em Educação, [S. l.], v. 12, n. Esp2, p. 98–113, 2020. DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12nEsp2p98-113. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/9067. Acesso em: 12 ago. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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